A Novabase anunciou hoje que 13 quadros e ex-quadros signatários do acordo parassocial da empresa alienaram 13,8% do capital da empresa, realizando um encaixe de 26,67 milhões de euros. As acções foram alienadas a investidores institucionais a 6,72 euros cada uma, 1,6% abaixo do preço de fecho de hoje, e a gestão da empresa vai manter a posição na companhia tecnológica.

Num comunicado a Novabase refere que os nove quadros/accionistas signatários do acordo parassocial - José Afonso Oom Ferreira de Sousa, Pedro Miguel Quinteiro Marques de Carvalho, Rogério dos Santos Carapuça, Luís Paulo Cardoso Salvado, João Nuno da Silva Bento, Álvaro José da Silva Ferreira, João Vasco Tavares da Mota Ranito, José Carlos de Almeida Pedro de Jesus e Manuel Saldanha Fortes Tavares Festas – alienaram um total de 2.183.829 acções da empresa, correspondentes a aproximadamente 7,6% do respectivo capital social, pelo preço por acção de 6,72 euros.

Os gestores, com esta operação, realizaram um encaixe de 14,67 milhões de euros, mas vão manter a actual posição conjunta de 42,39% da Novabase, isto porque é sua «intenção dos mesmos accionistas subscrever o mesmo número de acções da Novabase no âmbito do Plano de Opção de Subscrição e/ou Aquisição de Acções em vigor referente aos exercícios de 2003 a 2005».

Para além dos actuais signatários do acordo parassocial da Novabase, também os anteriores alienaram as acções que detinham na empresa. Paulo Jorge Freire Andrez, Fernando Eduardo Ribeiro Marques, João Filipe dos Santos Teixeira Neto e Nuno Miguel Isidoro Duarte, venderam 1.784.949 acções da Novabase, correspondentes a aproximadamente 6,2% do capital social. A venda foi feita ao mesmo preço, gerando um encaixe de 12 milhões de euros.

De acordo com a Novabase, as acções foram vendidas a investidores institucionais através de uma colocação particular executada hoje de manhã, numa operação que foi levada a cabo pela UBS e Caixa BI. A procura de acções excedeu a oferta em cerca de 4 vezes.

A Novabase diz também que esta operação vai contribuir para melhorar a liquidez das acções da empresa, que há anos atrás chegou a ser de quase 90%.

Já em Julho do ano passado um grupo de accionistas da Novabase tinha efectuado uma colocação privada de 9% do capital, vendendo acções da Novabase a 5,85 euros cada uma: Na altura a operação duplicou o capital disponível para negociação em bolsa e aumentou a visibilidade da empresa no mercado.

Nos últimos seis meses a liquidez média diária da Novabase aumentou para 70 mil acções.

As acções da Novabase fecharam a descer 0,15% para os 6,83 euros.