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Projecto de coordenação de estradas absorve cinco milhões
O Centro Rodoviário Português vai gerir um programa que visa a eficiência, segurança e qualidade das estradas nacionais, necessitando de 5 milhões de euros. Plano de conservação tem de ser parceria publico-privada.
O projecto SEQUER, que visa a coordenação das estradas portuguesas nas suas vertentes de eficiência, segurança e qualidade vai necessitar de uma verba de quatro a cinco milhões de euros, afirmou hoje Machado Jorge, presidente da comissão responsável.
O programa, que é gerido por uma comissão técnica consultiva liderada pelo Centro Rodoviário Português (CRP), começou há um ano os trabalhos, mas só recentemente a verba de financiamento da mesma foi aprovada junto do IEP-Instituto de Estradas de Portugal (IEP).
O programa irá «beneficiar de um financiamento através do POAT-Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes», afirmou a mesma fonte, em reunião com jornalistas, e deverá estar concluído em 2005.
Em reunião com a comunicação social, os responsáveis do CRP afirmaram a necessidade de, ultrapassadas as nessidades primárias de expansão da rede nacional rodoviária, há que pensar num «sistema coerente de estradas» em Portugal, conforme definiu Maranha das Neves, um dos coordenadores.
Conservação deve ser partilhada com privadosNo encontro, que envolveu ainda António Lamas (ex-presidente da JAE), Soares Franco (presidente da ANEOP) e Luís Machado (vice-presidente da Brisa), este último defendeu que há um «grandíssimo plano de conservação», a fazer em Portugal «que tem de ser realizado por contrato» e de ser «atractivo para os privados».
Luís Machado e Soares Franco concordaram que há ainda «quilómetros de estrada para serem feitos», quer ao nível de itinerários principais, complementares e ao nível da conservação.
O CRP é uma congregação dos principais agentes envolvidos na construção, financiamento, segurança e conservação de estradas em Portugal e reúne em Lisboa, de 18 a 20 de Novembro, no seu 2º Congresso Rodoviário, desta feita submetido ao tema «As Vias de Segurança».
Por Isabel Aveiro