Notícia
Produção automóvel e das refinarias ficou por recuperar em 2021
Produção do conjunto das indústrias nacionais ficou 2,9% acima da de 2019, em parte devido a subidas de preços.
O fabrico de automóveis e de derivados petrolíferos, duas das principais atividades transformadoras do país, terminou o ano passado ainda abaixo dos níveis de 2019, o último ano livre de efeitos da pandemia.
De acordo com os dados do inquérito à produção industrial em 2021, divulgados nesta segunda-feira pelo INE, o fabrico de veículos automóveis ficou no ano passado ainda 12,1% abaixo de dois anos antes, e o fabrico de coque e produtos petrolíferos era ainda 9,1% inferior.
A produção automóvel atingiu um volume de 9,4 mil milhões em vendas. Já as refinarias venderam 6,8 mil milhões de euros.
No seu conjunto, a indústria nacional produziu no ano passado 2,9% acima do ano de 2019, atingindo 96,8 mil milhões de euros em vendas de produtos e serviços. O crescimento foi de 15% relativamente ao ano de 2020.
O INE assinala que uma parte desta variação é justificada pelo efeito do aumento de preços, dado que o índice de preços na produção industrial registou um aumento homólogo de 8,7% em 2021.
Entre as atividades de transformação industrial nacional que mais contribuíram para a melhoria global estão o sector químico e de fibras, e também a metalurgia de base, escreve o INE, tendo também sido estas as atividades cujos preços na produção industrial mais subiram no ano passado.
A indústria com maior peso no volume de negócios nacional, a indústria alimentar, vendeu mais 4,3% do que em 2019, para um total de 12,5 mil milhões de euros.
Segundo o INE, o peso da produção industrial portuguesa na produção industrial da UE ficou em 1,55%, aumentando ligeiramente face aos 1,54% de 2020, mas ficando ainda abaixo dos 1,57% alcançados em 2019.