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Procura de gás na Europa vai sofrer quebra recorde de 10%, indica AIE
O cenário é traçado pela AIE no relatório trimestral sobre o mercado do gás em que, reconhecendo um elevado grau de incerteza, revê em baixa as próprias previsões e estima que a procura na Europa irá diminuir mais 4% em 2023.
03 de Outubro de 2022 às 08:55
A procura de gás na Europa vai sofrer uma queda recorde de 10% este ano devido à escalada dos preços, abrandamento das exportações russas e políticas de contração no consumo, informou esta seguda-feira a Agência Internacional de Energia (AIE).
O cenário é traçado pela AIE no relatório trimestral sobre o mercado do gás em que, reconhecendo um elevado grau de incerteza, revê em baixa as próprias previsões e estima que a procura na Europa irá diminuir mais 4% em 2023.
A redução esperada para este ano na Europa significa um corte de 54 mil milhões de metros cúbicos e levará a uma queda de 0,8% à escala global, porque os preços historicamente elevados estão a produzir efeitos em todo o mundo.
Durante os primeiros oito meses deste ano, a Europa absorveu 10% menos gás do que no mesmo período em 2021, devido a contrações acentuadas nos setores residencial e comercial (-12%) e ainda mais em utilizações industriais (-15%).
Para a produção de eletricidade, contudo, o gás foi queimado quase ao mesmo nível que em 2021, porque a seca reduziu a produção das centrais hidroelétricas nos países do sul da Europa e o encerramento durante meses de mais de metade dos reatores nucleares em França devido a trabalhos de manutenção ou defeitos detetados tem de ser compensado.
O cenário é traçado pela AIE no relatório trimestral sobre o mercado do gás em que, reconhecendo um elevado grau de incerteza, revê em baixa as próprias previsões e estima que a procura na Europa irá diminuir mais 4% em 2023.
Durante os primeiros oito meses deste ano, a Europa absorveu 10% menos gás do que no mesmo período em 2021, devido a contrações acentuadas nos setores residencial e comercial (-12%) e ainda mais em utilizações industriais (-15%).
Para a produção de eletricidade, contudo, o gás foi queimado quase ao mesmo nível que em 2021, porque a seca reduziu a produção das centrais hidroelétricas nos países do sul da Europa e o encerramento durante meses de mais de metade dos reatores nucleares em França devido a trabalhos de manutenção ou defeitos detetados tem de ser compensado.