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Prisa analisa eliminar 15% da sua força de trabalho

O grupo espanhol Prisa, que em Portugal controla a TVI, está a analisar a redução de 15% da sua força de trabalho, com especial enfoque nos trabalhadores localizados na América Latina, como forma de atravessar a crise financeira que está a viver, noticiou hoje o "Gazeta de los Negócios".

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(actualiza com declarações da fonte oficial da Prisa)

O grupo espanhol Prisa, que em Portugal controla a TVI, está a analisar a redução de 15% da sua força de trabalho, com especial enfoque nos trabalhadores localizados na América Latina, como forma de atravessar a crise financeira que está a viver, noticiou hoje o “Gazeta de los Negócios”.

Fonte da Prisa, contactada pelo Negócios, não comenta a redução de trabalhadores em causa, acrescentando não dar credibilidade à informação veiculada por aquele órgão de comunicação espanhol.

No entanto, a mesma fonte adianta que o plano de redução de custos, além das medidas já anunciadas por Juan Luís Cebrián, administrador da “holding”, em assembleia com os accionistas, passa por possíveis reestruturações que estão relacionadas com a área da imprensa. Ou seja, mudanças também já anunciadas pela Prisa e que implicam a integração das redacções que antes estavam, de forma separada, focadas no papel e no online.

Em relação aos rumores que circulam no mercado português de que a Progresa - a editora da Prisa que adquiriu em 2008 as revistas da Media Capital – está à procura de compradores para o seu portefólio de revistas portuguesas, entre as quais se incluem a Lux e a Lux Woman, a mesma fonte preferiu comentar o assunto.

No final de 2008, o Grupo Prisa, que controla a Media Capital, contava com 13.701 trabalhadores na Europa e na América, assim esta medida de reduzir postos de trabalho poderia afectar cerca de dois mil trabalhadores.

A publicação espanhola refere que, por actividade, a Prisa tem 34% dos trabalhadores concentrados na área que denomina como educação-editorial, seguindo-se o audiovisual que contribui com 24% e a rádio com 22%. Por geografias, a maioria dos trabalhadores estão fora de Espanha (51%).

Esta medida de redução de custos junta-se às já anunciadas por Juan Luis Cebrián, o director-geral do grupo, que avançou com o congelamento dos salários superiores a 80.000 euros brutos anuais, e a redução em 8% dos salários dos trabalhadores que ganhem mais do que 100.000 euros por ano. Foi ainda abordado o não pagamento de dividendos até 2010.

A Prisa está a negociar a venda total ou parcial da Digital + e de outros activos como a Media Capital, bem como a integração das actividades audiovisuais com a Imagina, controlada pela Mediapro.

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