Notícia
Presidente da Endesa veio a Portugal falar com o Governo
Num momento em que Bruxelas pressiona Portugal para resolver as rendas excessivas da energia, o presidente da Endesa, Borja Prado, encontrou-se com Passos Coelho, Álvaro Santos Pereira e Paulo Portas. O encontro foi na sexta-feira, mas só hoje foi comunicado.
Numa altura em que o Governo está a ser pressionado por Bruxelas para resolver o problema das rendas excessivas na energia, nomeadamente através dos mecanismos de apoio à produção, o presidente da Endesa veio a Portugal ter um encontro com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
O encontro, comunicado hoje pela Endesa, aconteceu na passada sexta-feira. Mas acaba por ser comunicado no dia seguinte à divulgação do relatório da Comissão Europeia sobre a terceira avaliação ao acordo de ajuda externa, no qual Bruxelas escreveu que Portugal não tratou da eliminação do défice tarifário adequadamente.
O encontro aconteceu, também, depois de ter havido notícias que davam conta do descontentamento da Endesa sobre a possibilidade de o Governo acabar com a compensação financeira associada à garantia de potência. O "Diário Económico" noticiou, mesmo, em Janeiro que as centrais eléctricas da Endesa e EDP podiam mesmo parar.
Agora, num comunicado às redacções, a Endesa afirma "compromisso com o país". De acordo com o comunicado, Borja Prado reuniu-se com o primeiro-ministro, em Lisboa, mas também o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que tutela o sector da energia, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que ficou com o investimento estrangeiro e internacionalização.
"Borja Prado destacou o importante esforço que está a companhia está a realizar para incorporar ofertas inovadoras de energia eléctrica no mercado português", diz o comunicado, acrescentando que "sinalizou também que estão acompanhando de perto as oportunidades de investimento em Portugal". Nos últimos cinco anos, a Endesa, presente em Portugal desde 1993, investiu mais de 710 milhões de euros em Portugal, diz o comunicado. E escusa-se a dar mais pormenores sobre o conteúdo das reuniões.
A Endesa diz ter uma quota em Portugal de 8% na produção. É que a empresa espanhola é accionista das centrais do Pego (central a carvão e de ciclo combinado). Na área da comercialização, a Endesa diz ter mais de 70 mil clientes e 6.000 GWh de energia vendida em 2011, assumindo quotas de 32% nos clientes industriais, de 21% nos grandes consumidores, 23% nas PME e 14% no consumo doméstico.
O encontro, comunicado hoje pela Endesa, aconteceu na passada sexta-feira. Mas acaba por ser comunicado no dia seguinte à divulgação do relatório da Comissão Europeia sobre a terceira avaliação ao acordo de ajuda externa, no qual Bruxelas escreveu que Portugal não tratou da eliminação do défice tarifário adequadamente.
Agora, num comunicado às redacções, a Endesa afirma "compromisso com o país". De acordo com o comunicado, Borja Prado reuniu-se com o primeiro-ministro, em Lisboa, mas também o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que tutela o sector da energia, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que ficou com o investimento estrangeiro e internacionalização.
"Borja Prado destacou o importante esforço que está a companhia está a realizar para incorporar ofertas inovadoras de energia eléctrica no mercado português", diz o comunicado, acrescentando que "sinalizou também que estão acompanhando de perto as oportunidades de investimento em Portugal". Nos últimos cinco anos, a Endesa, presente em Portugal desde 1993, investiu mais de 710 milhões de euros em Portugal, diz o comunicado. E escusa-se a dar mais pormenores sobre o conteúdo das reuniões.
A Endesa diz ter uma quota em Portugal de 8% na produção. É que a empresa espanhola é accionista das centrais do Pego (central a carvão e de ciclo combinado). Na área da comercialização, a Endesa diz ter mais de 70 mil clientes e 6.000 GWh de energia vendida em 2011, assumindo quotas de 32% nos clientes industriais, de 21% nos grandes consumidores, 23% nas PME e 14% no consumo doméstico.