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Prejuízos da Sonae Capital aumentam para 13,2 milhões

A Sonae Capital terminou 2013 com um prejuízo superior ao verificado em igual período do ano anterior.

Miguel Baltazar
20 de Fevereiro de 2014 às 08:32
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Os prejuízos da Sonae Capital passaram de 11,7 milhões de euros, em 2012, para 13,2 milhões de euros no ano passado, revelou a cotada esta quinta-feira, em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Este aumento de prejuízos face ao ano anterior está relacionado com um item extraordinário que ocorreu em 2012 e que passou pela “alteração no método de contabilização das unidades de participação do Fundo Imosede reconhecido em 2012 (e que perfez 17,1 milhões de euros positivos).”

 

Em 2013, a cotada assistiu a um aumento das receitas e a uma queda dos custos.

 

Os proveitos totais aumentaram 17,5% para 145,5 milhões de euros, uma evolução justificada pelos “contributos significativos da Sonae Turismo (essencialmente por via da venda de imobiliário turístico) e do negócio de Refrigeração, AVAC e Manutenção (largamente impulsionado pelos mercados internacionais)”, explica a empresa liderada por Cláudia Azevedo (na foto), em comunicado.

 

Já os custos operacionais diminuíram 10,7% para 137,8 milhões de euros.

 

O EBITDA da empresa passou de um valor negativo de 2,9 milhões de euros para 4,7 milhões, já o EBITDA recorrente, ou seja, sem efeitos extraordinários, foi de 6,6 milhões de euros. A Sonae Capital adianta que houve uma “melhoria generalizada ao nível de todas as linhas de negócio, e contributos positivos dos negócios de Energia (3,3 milhões de euros), Refrigeração, AVAC e Manutenção (3,1 milhões de euros), Resorts (2,5 milhões de euros) e Fitness (0,5 milhões de euros).”

 

Receitas da Sonae Turismo crescem 45%

 

O desempenho da Sonae Turismo foi positivo, tendo verificado um crescimento de 45% do volume de negócios. Este segmento de negócio fechou 2013 com um volume de negócios de 48,5 milhões de euros, num período em que todas as áreas contribuíram para a evolução (Resorts, Fitness e Hotelaria).

 

O EBITDA desta unidade continuou negativo, no valor de 2,1 milhões de euros, mas a evolução face ao ano anterior foi positiva já que em 2012 o EBITDA tinha sido de -8,5 milhões de euros.

 

Energia com mais receitas e menos EBITDA

 

A unidade de energia fechou 2012 com um volume de negócios de 13,4 milhões de euros, o que corresponde a um aumento face aos 12,6 milhões verificados em 2012.

 

Contudo, o EBITDA diminuiu de 3,4 milhões para 3,3 milhões de euros, devido ao “esforço de crescimento neste segmento de negócio.”

 

Já a área de Refrigeração, AVAC e Manutenção observou um aumento do seu volume de negócios de 56 milhões, em 2012, para 67,5 milhões, no ano passado, num período em que o mercado internacional já representou 24,6% do volume de negócios.

 

(Notícia actualizada às 9h com mais informação)

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