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Prejuízos da Sonae Capital aumentam para 13,2 milhões
A Sonae Capital terminou 2013 com um prejuízo superior ao verificado em igual período do ano anterior.
Os prejuízos da Sonae Capital passaram de 11,7 milhões de euros, em 2012, para 13,2 milhões de euros no ano passado, revelou a cotada esta quinta-feira, em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Este aumento de prejuízos face ao ano anterior está relacionado com um item extraordinário que ocorreu em 2012 e que passou pela “alteração no método de contabilização das unidades de participação do Fundo Imosede reconhecido em 2012 (e que perfez 17,1 milhões de euros positivos).”
Em 2013, a cotada assistiu a um aumento das receitas e a uma queda dos custos.
Os proveitos totais aumentaram 17,5% para 145,5 milhões de euros, uma evolução justificada pelos “contributos significativos da Sonae Turismo (essencialmente por via da venda de imobiliário turístico) e do negócio de Refrigeração, AVAC e Manutenção (largamente impulsionado pelos mercados internacionais)”, explica a empresa liderada por Cláudia Azevedo (na foto), em comunicado.
Já os custos operacionais diminuíram 10,7% para 137,8 milhões de euros.
O EBITDA da empresa passou de um valor negativo de 2,9 milhões de euros para 4,7 milhões, já o EBITDA recorrente, ou seja, sem efeitos extraordinários, foi de 6,6 milhões de euros. A Sonae Capital adianta que houve uma “melhoria generalizada ao nível de todas as linhas de negócio, e contributos positivos dos negócios de Energia (3,3 milhões de euros), Refrigeração, AVAC e Manutenção (3,1 milhões de euros), Resorts (2,5 milhões de euros) e Fitness (0,5 milhões de euros).”
Receitas da Sonae Turismo crescem 45%
O desempenho da Sonae Turismo foi positivo, tendo verificado um crescimento de 45% do volume de negócios. Este segmento de negócio fechou 2013 com um volume de negócios de 48,5 milhões de euros, num período em que todas as áreas contribuíram para a evolução (Resorts, Fitness e Hotelaria).
O EBITDA desta unidade continuou negativo, no valor de 2,1 milhões de euros, mas a evolução face ao ano anterior foi positiva já que em 2012 o EBITDA tinha sido de -8,5 milhões de euros.
Energia com mais receitas e menos EBITDA
A unidade de energia fechou 2012 com um volume de negócios de 13,4 milhões de euros, o que corresponde a um aumento face aos 12,6 milhões verificados em 2012.
Contudo, o EBITDA diminuiu de 3,4 milhões para 3,3 milhões de euros, devido ao “esforço de crescimento neste segmento de negócio.”
Já a área de Refrigeração, AVAC e Manutenção observou um aumento do seu volume de negócios de 56 milhões, em 2012, para 67,5 milhões, no ano passado, num período em que o mercado internacional já representou 24,6% do volume de negócios.
(Notícia actualizada às 9h com mais informação)