Notícia
Portuguesa Suffa aposta em lojas próprias e quer levar sofás para a África do Sul
Atualmente, a empresa de Lordelo, no concelho de Paredes, conta com cerca de meia centena de trabalhadores, 60 modelos criados e mais de 10.000 vendidos por ano.
09 de Março de 2024 às 12:43
A empresa portuguesa de sofás Suffa prevê aumentar a faturação em 15% a 20% este ano face aos cinco milhões de euros de 2023, abrir mais cinco lojas próprias em Portugal e entrar na África do Sul e Marrocos.
Em entrevista à agência Lusa, o presidente executivo (CEO) da Suffa disse que a empresa de cariz familiar de Paredes, especializada em 'design' e fabrico de sofás 'premium', tem "crescido a uma média de dois dígitos" nos últimos cinco anos, para um volume de negócios de mais de cinco milhões de euros no ano passado.
"Este ano estamos a prever manter, no segmento B2B ['business to business', em que o cliente final é outra empresa], o mesmo valor de 2023", avançou André Fernandes.
O grande impulsionador do crescimento das vendas vai ser o segmento B2C ['business to consumer', de venda direta ao consumidor final], onde a SUFFA se acaba de se lançar com a recente abertura, em Lisboa, da sua primeira loja de marca própria, e que pretende que passe a representar já este ano mais de 15% do volume de negócios.
De acordo com o CEO, atualmente mais de 95% das vendas da empresa têm como origem o segmento B2B nos mercados internacionais, representando o mercado doméstico 4,5%.
"E é precisamente por sentirmos que temos uma forte margem de crescimento no mercado português, e desta feita junto do consumidor final, que demos agora início ao nosso projeto de avançarmos com uma rede de lojas próprias, não só em Portugal, como também em outros países", salientou.
"Portanto, nesta fase, pretendemos crescer sobretudo no mercado doméstico no segmento B2C", acrescentou, apostando na venda direta ao consumidor final e profissionais do setor da decoração, nomeadamente, decoradores e arquitetos de interiores.
No que diz respeito à exportação, a SUFFA quer "manter no segmento B2B e crescer no 'target' B2C", através da sua rede de lojas de marca própria, com especial incidência em países onde ainda não está presente.
"O objetivo é que, nos próximos dois a três anos, este ramo de negócio, ao nível da exportação, aumente entre 20% a 30%", refere André Fernandes.
Há mais de 12 anos a trabalhar para mercados internacionais no segmento 'private label' (produção para outras marcas), a SUFFA abriu recentemente a sua primeira loja de marca própria para o consumidor final, na rua Castilho, em Lisboa, num investimento que rondou os 100 mil euros.
O plano de expansão da empresa prevê a abertura de mais cinco lojas em Portugal "no espaço de um ano ou dois anos" e, também, de lojas no estrangeiro, uma das quais já em março, em Joanesburgo, na África do Sul, através de uma 'jointventure' com um parceiro local.
Segundo André Fernandes, este é "apenas o primeiro passo" de "um plano de crescimento muito interessante naquele país", sendo que, em paralelo, a SUFFA está "a estudar a entrada no mercado de Marrocos".
Cada loja SUFFA representa um investimento em torno dos 150 mil euros.
A recente aposta no desenvolvimento da marca própria é justificada pela empresa com o "nível de maturidade, crescimento e 'know how'" adquirido ao longo dos 12 anos "a trabalhar com os mercados internacionais de referência no setor da decoração", entre os quais França, Espanha, Canadá e Israel.
Isto "sempre com o foco no posicionamento 'premium', que valoriza não só a qualidade da produção" da SUFFA -- que é 100% 'Made in Portugal' -- e dos materiais, "mas também o 'design' e a personalização", enfatiza o CEO.
"Há cerca de um ano começámos a trabalhar, paulatinamente, a marca própria. Foi também uma forma de nos mostrarmos, nomeadamente através da presença em feiras e eventos similares, e de testarmos a recetividade junto de alguns 'players' prescritores, tanto no mercado internacional como nacional", explica.
E o facto é que, olhando para os seus concorrentes, a empresa considerou ser "suficientemente diferenciadora" e ter "espaço para se apresentar ao mercado diretamente ao consumidor final".
Relativamente aos países com mais potencial de crescimento, André Fernandes destaca, "desde logo, o mercado português": "É nele que estamos a apostar em força e acreditamos muito no seu potencial, tendo em conta o nosso posicionamento enquanto marca".
Adicionalmente, aponta a África do Sul, onde a empresa se prepara para entrar, por entender que, "devido às suas características e escassez de marcas com o mesmo posicionamento, tem uma margem de crescimento francamente promissora".
O CEO avançou ainda à Lusa que a abertura de mais cinco lojas em Portugal "vai traduzir-se, inevitavelmente, na contratação de mais trabalhadores e no reforço da equipa de 'designers' e comerciais" da empresa, com cerca de 15 novos quadros no próximo ano.
Atualmente, a empresa de Lordelo, no concelho de Paredes, conta com cerca de meia centena de trabalhadores, 60 modelos criados e mais de 10.000 vendidos por ano.
Em entrevista à agência Lusa, o presidente executivo (CEO) da Suffa disse que a empresa de cariz familiar de Paredes, especializada em 'design' e fabrico de sofás 'premium', tem "crescido a uma média de dois dígitos" nos últimos cinco anos, para um volume de negócios de mais de cinco milhões de euros no ano passado.
O grande impulsionador do crescimento das vendas vai ser o segmento B2C ['business to consumer', de venda direta ao consumidor final], onde a SUFFA se acaba de se lançar com a recente abertura, em Lisboa, da sua primeira loja de marca própria, e que pretende que passe a representar já este ano mais de 15% do volume de negócios.
De acordo com o CEO, atualmente mais de 95% das vendas da empresa têm como origem o segmento B2B nos mercados internacionais, representando o mercado doméstico 4,5%.
"E é precisamente por sentirmos que temos uma forte margem de crescimento no mercado português, e desta feita junto do consumidor final, que demos agora início ao nosso projeto de avançarmos com uma rede de lojas próprias, não só em Portugal, como também em outros países", salientou.
"Portanto, nesta fase, pretendemos crescer sobretudo no mercado doméstico no segmento B2C", acrescentou, apostando na venda direta ao consumidor final e profissionais do setor da decoração, nomeadamente, decoradores e arquitetos de interiores.
No que diz respeito à exportação, a SUFFA quer "manter no segmento B2B e crescer no 'target' B2C", através da sua rede de lojas de marca própria, com especial incidência em países onde ainda não está presente.
"O objetivo é que, nos próximos dois a três anos, este ramo de negócio, ao nível da exportação, aumente entre 20% a 30%", refere André Fernandes.
Há mais de 12 anos a trabalhar para mercados internacionais no segmento 'private label' (produção para outras marcas), a SUFFA abriu recentemente a sua primeira loja de marca própria para o consumidor final, na rua Castilho, em Lisboa, num investimento que rondou os 100 mil euros.
O plano de expansão da empresa prevê a abertura de mais cinco lojas em Portugal "no espaço de um ano ou dois anos" e, também, de lojas no estrangeiro, uma das quais já em março, em Joanesburgo, na África do Sul, através de uma 'jointventure' com um parceiro local.
Segundo André Fernandes, este é "apenas o primeiro passo" de "um plano de crescimento muito interessante naquele país", sendo que, em paralelo, a SUFFA está "a estudar a entrada no mercado de Marrocos".
Cada loja SUFFA representa um investimento em torno dos 150 mil euros.
A recente aposta no desenvolvimento da marca própria é justificada pela empresa com o "nível de maturidade, crescimento e 'know how'" adquirido ao longo dos 12 anos "a trabalhar com os mercados internacionais de referência no setor da decoração", entre os quais França, Espanha, Canadá e Israel.
Isto "sempre com o foco no posicionamento 'premium', que valoriza não só a qualidade da produção" da SUFFA -- que é 100% 'Made in Portugal' -- e dos materiais, "mas também o 'design' e a personalização", enfatiza o CEO.
"Há cerca de um ano começámos a trabalhar, paulatinamente, a marca própria. Foi também uma forma de nos mostrarmos, nomeadamente através da presença em feiras e eventos similares, e de testarmos a recetividade junto de alguns 'players' prescritores, tanto no mercado internacional como nacional", explica.
E o facto é que, olhando para os seus concorrentes, a empresa considerou ser "suficientemente diferenciadora" e ter "espaço para se apresentar ao mercado diretamente ao consumidor final".
Relativamente aos países com mais potencial de crescimento, André Fernandes destaca, "desde logo, o mercado português": "É nele que estamos a apostar em força e acreditamos muito no seu potencial, tendo em conta o nosso posicionamento enquanto marca".
Adicionalmente, aponta a África do Sul, onde a empresa se prepara para entrar, por entender que, "devido às suas características e escassez de marcas com o mesmo posicionamento, tem uma margem de crescimento francamente promissora".
O CEO avançou ainda à Lusa que a abertura de mais cinco lojas em Portugal "vai traduzir-se, inevitavelmente, na contratação de mais trabalhadores e no reforço da equipa de 'designers' e comerciais" da empresa, com cerca de 15 novos quadros no próximo ano.
Atualmente, a empresa de Lordelo, no concelho de Paredes, conta com cerca de meia centena de trabalhadores, 60 modelos criados e mais de 10.000 vendidos por ano.