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PME Crescimento 2014 terá 500 milhões para financiar ciclos longos de produção

Nova linha repete o montante global de dois mil milhões de euros, alargando para dez anos o prazo de devolução do dinheiro "aplicado em investimentos". Deve estar disponível no final de Fevereiro.

06 de Fevereiro de 2014 às 18:33
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O Ministério da Economia anunciou esta quinta-feira em Santa Maria da Feira uma nova linha PME Crescimento (2014) no valor de dois mil milhões de euros, que irá substituir a anterior, praticamente esgotada.

 

Segundo adiantou o secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, a nova linha reforça quatro componentes: o apoios às micro e pequenas empresas com 500 milhões; igual montante alocado ao investimento; mais 500 milhões alocados aos ciclos longos de produção; e os restantes 500 milhões dedicados a apoio às empresas exportadoras.

 

Pedro Gonçalves destacou a terceira componente, que é "uma das grandes dificuldades" das PME por causa da capacidade para financiar os ciclos longos de produção, que exigem fundos de maneio mais elevados" e em que as empresas têm "dificuldades em responder à procura do exterior".

 

Uma segunda alteração na linha de 2014 é o aumento do prazo. "Uma das dificuldades não é só o custo de financiamento elevado face aos concorrentes europeus mas também ao nível do prazo. O prazo mais curto tem um impacto muito grande nas decisões de investimento e esta linha aumenta o prazo para dez anos nas linhas de apoio ao investimento. Não diria que é o óptimo, mas aproxima-se do normal ciclo de investimento, na casa dos dez a doze anos", acrescentou o governante.

 

Em declarações à margem de uma conferência em que serão premiadas mais de mil PME Excelência, Pedro Gonçalves disse confiar que esta nova linha de apoio, sustentada no sistema de garantia mútua, alinhará com a descida recente dos spreads da República quando começar a produzir efeito junto das empresas.

 

"Pelo desempenho nos últimos meses na linha de 2013 estamos a assistir a uma progressiva redução de spreads. Ainda são penalizadores no contexto concorrencial europeu, mas estamos a convergir para preços mais ajustados. Só convergirá em definitivo com o próprio processo de ajustamento, daí que o cumprimento das metas orçamentais e a saída da troika vão ajudar a reduzir o custo do financiamento às PME", concluiu o secretário de Estado.

 

 

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