Notícia
Plano de viabilização da Papelaria Fernandes deverá ser entregue hoje no Tribunal
O futuro da papelaria Fernandes, com os negócios reduzidos à área do retalho e pendente de novos accionistas, só será conhecido depois do plano de viabilização ser entregue, hoje, ao Tribunal do Comércio de Lisboa.
31 de Agosto de 2009 às 09:11
O futuro da papelaria Fernandes, com os negócios reduzidos à área do retalho e pendente de novos accionistas, só será conhecido depois do plano de viabilização ser entregue, na segunda-feira, ao Tribunal do Comércio de Lisboa.
A entrega da proposta, com a qual se pretende evitar a liquidação da empresa, tinha como prazo 29 de Agosto, mas passou para esta segunda-feira, explicou fonte oficial da empresa à agência Lusa, por uma questão de contagem de dias úteis do prazo dado pelo Tribunal após a primeira assembleia de credores.
"Sabemos que tem havido contactos [para encontrar investidores], mas só ao longo da próxima semana se saberá pormenores", referiu a mesma fonte.
A "constituição de uma sociedade cessionária do negócio de retalho, a ser participada por quaisquer terceiros", é um dos os pressupostos expressos pelo principal credor, o BCP.
Este banco tem perto de 80% do valor total dos créditos devidos pela empresa, que ascendem a 64 milhões de euros, e a proposta que o administrador de insolvência, Carlos Cintra Torres, venha a apresentar depende da sua aprovação.
Depois de tomar conhecimento da proposta, caberá também ao tribunal convocar nova assembleia de credores.
A Papelaria Fernandes, que incluía além das lojas a área de indústria e comércio, a Fernandes Converting, a técnica e a Printima, foi acumulando prejuízos ao longo dos anos e nas contas do exercício de 2008 apresentava resultados negativos de cerca de 22 milhões de euros e capitais próprios negativos de 35,73 milhões de euros.
A declaração de insolvência foi entregue em Abril e houve uma primeira assembleia de credores, em 29 de Junho.
A entrega da proposta, com a qual se pretende evitar a liquidação da empresa, tinha como prazo 29 de Agosto, mas passou para esta segunda-feira, explicou fonte oficial da empresa à agência Lusa, por uma questão de contagem de dias úteis do prazo dado pelo Tribunal após a primeira assembleia de credores.
A "constituição de uma sociedade cessionária do negócio de retalho, a ser participada por quaisquer terceiros", é um dos os pressupostos expressos pelo principal credor, o BCP.
Este banco tem perto de 80% do valor total dos créditos devidos pela empresa, que ascendem a 64 milhões de euros, e a proposta que o administrador de insolvência, Carlos Cintra Torres, venha a apresentar depende da sua aprovação.
Depois de tomar conhecimento da proposta, caberá também ao tribunal convocar nova assembleia de credores.
A Papelaria Fernandes, que incluía além das lojas a área de indústria e comércio, a Fernandes Converting, a técnica e a Printima, foi acumulando prejuízos ao longo dos anos e nas contas do exercício de 2008 apresentava resultados negativos de cerca de 22 milhões de euros e capitais próprios negativos de 35,73 milhões de euros.
A declaração de insolvência foi entregue em Abril e houve uma primeira assembleia de credores, em 29 de Junho.