Notícia
Pirataria "arrasta" negócio da música em Portugal para quebra de 18%
O presidente da Associação Fonográfica Portuguesa indica que a descida verificada no ano passado "deve-se essencialmente à total ausência de iniciativas" para proteger o investimento nos serviços digitais legais.
24 de Janeiro de 2011 às 00:01
O negócio da indústria da música registou uma quebra de 18%, até Setembro de 2010, segundo os últimos dados da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP). "Esta variação negativa deve-se essencialmente à total ausência de iniciativas e medidas que protejam o investimento efectuados nos serviços digitais legais", defende Eduardo Simões, presidente da AFP.
A indústria criativa deverá registar prejuízos de 240 mil milhões de euros, no período de 2008 a 2015, em consequência da pirataria, de acordo com um estudo da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (FIIF). Cerca de um terço da indústria fonográfica já é digital e, segundo os dados da FIIF, 95% dos "downloads" feitos são ilegais e que uma em cada quatro pessoas no mundo acede a "sites" ilegais.
A indústria criativa deverá registar prejuízos de 240 mil milhões de euros, no período de 2008 a 2015, em consequência da pirataria, de acordo com um estudo da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (FIIF). Cerca de um terço da indústria fonográfica já é digital e, segundo os dados da FIIF, 95% dos "downloads" feitos são ilegais e que uma em cada quatro pessoas no mundo acede a "sites" ilegais.