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Pharol reduz prejuízo para 14,2 milhões no semestre

A Pharol fechou o primeiro semestre com prejuízos de 14,2 milhões de euros, um valor que compara com as perdas de 66,9 milhões de euros registadas no mesmo período de 2014 e para o qual contribuiu a desvalorização do real.

Miguel Baltazar
01 de Setembro de 2015 às 01:29
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Nos primeiros seis meses do ano, a ex-PT SGSP  teve um prejuízo de 14,2 milhões de euros, excluindo itens não recorrentes. Um resultado que compara com as perdas de 66,9 milhões registadas no primeiro semestre do ano passado, segundo o comunicado divulgado na segunda-feira à noite à CMVM.

 

Durante este período, registou perdas de 18,5 milhões de euros na desvalorização do real e no valor "mark to market" da opção de compra na Oi.

 

De acordo com o mesmo documento, no segundo trimestre deste ano os "resultados líquidos da Pharol foram positivos, tendo atingido o montante de 28,7 milhões de euros", números justificados pelo "desempenho da Oi, que foi sólido e mostrou uma evolução positiva num ambiente macroeconómico desafiador".

 

A contribuição para os lucros por parte da Oi, na qual a Pharol tem uma participação de 27,5%, foi de 24 milhões de euros no primeiro semestre de 2015, acrescenta o comunicado.

 

Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e apreciações) foi negativo em 9 milhões de euros, uma melhoria face aos 12,8 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2014.

 

Nos primeiros seis meses do ano, as despesas operacionais foram de 9 milhões de euros, (incluindo 3,5 milhões de euros de despesas não-recorrentes), contra 12,8 milhões de euros registados no mesmo período de 2014.

 

"Estamos satisfeitos com a evolução das nossas linhas de negócio no primeiro semestre: A Oi teve um desempenho sólido com um ambiente económico complicado no Brasil. A empresa está a crescer com sucesso os seus serviços de valor acrescentado em todos os negócios, com critérios rigorosos de análise de custos e implementação de regras rígidas para o Capex", sublinha Luís Palha da Silva (na foto), presidente da Pharol, no relatório e contas.

 

O responsável sublinha ainda que "na Pharol, a externalização de serviços e os rigorosos critérios de contenção de custos estão a contribuir para uma economia substancial da nossa estrutura de custos. Estou confiante na evolução adequada em todas as dimensões chave no segundo semestre do ano".

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