Notícia
P&G "apara a barba" à sua Gillette, com corte no valor do negócio em 1,3 mil milhões
Gigante Procter & Gamble reavalia negócio da Gillette, que comprou por 57 mil milhões de dólares em 2005, inscrevendo 1,3 mil milhões como depreciação daquele ativo. Marca vai ser reestruturada em mercados com condições, designadamente fiscais, desafiantes, como Argentina.
A Procter & Gamble (P&G) anunciou que vai registar uma depreciação de 1,3 mil milhões de dólares no negócio da Gillette, ajustando o valor que pagou pela fabricante de lâminas de barbear que adquiriu há quase duas décadas.
A gigante de bens de consumo, dona de marcas como o Tide, Pantene ou Dodot, comprou a Gillette em 2005 por 57 mil milhões de dólares mas, como escreve o The Wall Street Journal, "ainda está a pagar o preço" da compra da marca que pesa aproximadamente 8% nas vendas do seu segmento de cuidados pessoais.
De acordo com um comunicado submetido ao supervisor norte-americano do mercado de capitais (SEC, na sigla inglesa), a P&G vai assumir até 2,5 mil milhões de dólares como encargos nos próximos dois exercícios fiscais relacionados com a reestruturação de algumas operações e custos de imparidade.
A reestruturação vai avançar em determinados mercados, caso da Nigéria e da Argentina, de modo a "responder às desafiantes condições macroeconómicas e fiscais".
Esses custos vão ser entre mil milhões e 1.500 milhões de dólares (depois de impostos) e vão ser inscritos nas contas dos anos fiscais de 2024 e 2025, com os primeiros a entrarem no corrente trimestre.
A gigante norte-americana também indicou que no trimestre em curso vai registar no balanço 1,3 mil milhões de dólares (antes de impostos) como custos de depreciação em "ativos intangíveis adquiridos como parte da aquisição da Gillette em 2005". A P&G explicou que o custo de imparidade está relacionado com "a redução do valor justo estimado do ativo intangível sem vida útil definido da Gillette devido a uma taxa de desconto mais elevada", bem como com o enfraquecimento de várias moedas face ao dólar e com o impacto do programa de reestruturação.
A empresa advertiu, no entanto, que apesar de o desempenho subjacente do negócio da Gillette continuar forte, "mudanças adversas futuras no ambiente de negócios ou macroeconómico podem desencadear um custo de imparidade adicional".
A gigante de bens de consumo, dona de marcas como o Tide, Pantene ou Dodot, comprou a Gillette em 2005 por 57 mil milhões de dólares mas, como escreve o The Wall Street Journal, "ainda está a pagar o preço" da compra da marca que pesa aproximadamente 8% nas vendas do seu segmento de cuidados pessoais.
A reestruturação vai avançar em determinados mercados, caso da Nigéria e da Argentina, de modo a "responder às desafiantes condições macroeconómicas e fiscais".
Esses custos vão ser entre mil milhões e 1.500 milhões de dólares (depois de impostos) e vão ser inscritos nas contas dos anos fiscais de 2024 e 2025, com os primeiros a entrarem no corrente trimestre.
A gigante norte-americana também indicou que no trimestre em curso vai registar no balanço 1,3 mil milhões de dólares (antes de impostos) como custos de depreciação em "ativos intangíveis adquiridos como parte da aquisição da Gillette em 2005". A P&G explicou que o custo de imparidade está relacionado com "a redução do valor justo estimado do ativo intangível sem vida útil definido da Gillette devido a uma taxa de desconto mais elevada", bem como com o enfraquecimento de várias moedas face ao dólar e com o impacto do programa de reestruturação.
A empresa advertiu, no entanto, que apesar de o desempenho subjacente do negócio da Gillette continuar forte, "mudanças adversas futuras no ambiente de negócios ou macroeconómico podem desencadear um custo de imparidade adicional".