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Petróleo regressa às subidas com baixas temperaturas e OPEP

O petróleo regressava hoje aos ganhos, uma vez que se prevê uma tempestade  e que esta poderá baixar ainda mais as temperaturas nos EUA e consequentemente aumentar a procura por petróleo para aquecimento. A Organização dos Países Exportadores de petróleo

12 de Dezembro de 2005 às 08:55
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O petróleo regressava hoje aos ganhos, uma vez que se prevê uma tempestade  e que esta poderá baixar ainda mais as temperaturas nos EUA e consequentemente aumentar a procura por petróleo para aquecimento. A Organização dos Países Exportadores de petróleo decidiu manter a produção nos níveis actuais, mas vai terminar a oferta especial dos dois milhões de barris diários no dia 31 deste mês.

O crude subia quase 0,61% para os 59,75 dólares enquanto o «brent» valorizava 0,92% para os 57,84 dólares.

A procura por petróleo para aquecimento vai situar-se acima da média esta semana, segundo um instituto meteorológico norte-americano Meteorlogix, que acredita que o pico desta procura se dará no dia 14 de Dezembro, dia em que será 59% mais do que o habitual.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disse hoje que vai manter a produção nos níveis actuais para evitar «assustar» o mercado.

«Penso que o preço do petróleo ainda está elevado, o Inverno começou e parece que vai ser uma estação fria», afirmou hoje o presidente do grupo, Sheikh Ahmad Fahd al-Sabah, acrescentando que a OPEP reúne-se novamente em Janeiro ou Fevereiro para rever a decisão. «Não queremos assustar o mercado», continuou.

A OPEP acordou em Setembro produzir tanto petróleo quanto fosse necessário depois dos preços terem tocado em níveis recorde na sequência do furacão Katrina. No entanto a oferta especial de dois milhões de barris diários vai terminar dia 31 de Dezembro uma vez que que não são necessários, segundo o mesmo responsável, para ir de encontro à procura deste Inverno, sendo, por isso, preferível guardá-los para uma emergência.

A OPEP poderá adoptar uma postura semelhante á Agência Internacional de Energia (AIG) na decisão de terminar com esta última oferta especial de dois milhões de barris diários, tinha dito ontem o presidente do grupo.

«Não há exigências para os dois milhões, por isso, acredito que não há neste momento necessidade para colocá-los no mercado», disse hoje al-Sabah citado pela Bloomberg.

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