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Petrocontrol não quer Santander como accionista

Os accionistas privados da Petrogal, Espírito Santo, Amorim, Stanley Ho, José de Mello e a Parfil, não estão de acordo com a possível entrada do Banco Santander Central Hispano (BSCH) no capital da...

07 de Dezembro de 1999 às 09:19
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Os accionistas privados da Petrogal, Espírito Santo, Amorim, Stanley Ho, José de Mello e a Parfil, não estão de acordo com a possível entrada do Banco Santander Central Hispano (BSCH) no capital da Petrocontrol, estando a analisar os acordos parassociais em busca de cláusulas contratuais que impossibilitem a entrada do capital espanhol, através do Banco Totta & Açores (BTA), na «holding» portuguesa que integra a Petrogal e a Gás de Portugal.

Segundo avança hoje o «Diário Económico» sendo o BTA o maior accionista do Petrocontrol, através da Finpetro, a entrada do banco espanhol é quase certa. No entanto, a «intrusão» de um novo accionista com o perfil da instituição financeira do país vizinho, sem conhecimento prévio e acordo dos outros accionistas não é bem vista por parte da Finpetro, detentora de 98% da Petrocontrol.

No acordo recente entre o BSCH, o grupo de Champalimaud e o governo português, Pina Moura garantiu junto da Finpetro a existência de um acordo que garantia a posse de 75% da Petrocontrol, por parte dos sócios fundadores mas, dado o público interesse do BSCH em grupos de energia espanhóis, é natural que aquela instituição queira manter a sua posição na gasolineira portuguesa. Se a opção for de venda, os actuais accionistas da Finpetro têm o direito de preferência sobre terceiros. Neste caso, os terceiros seriam, naturalmente, a gasolineira italiana Eni, com interesse demonstrado em adquirir, não dos 15% que o governo português lhe destinou, mas 25% da «holding».

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