Os principais executivos da petrolífera brasileira Petrobras e da estatal venezuelana do petróleo PDVSA discutiram projectos conjuntos que já vêm sendo desenvolvidos pelas empresas.

Os projectos em análise fazem parte de um conjunto de acordos assinados entre as duas empresas a partir de 2005, que continuam em estudos, visando encontrar soluções que permitam a concretização dos negócios.

Após o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, informar no começo deste mês que nacionalizaria o sector de energia no país vizinho, a Petrobras informou que a decisão não a impediria de levar adiante projectos em estudo com o país vizinho. A reunião de ontem aconteceu no Rio de Janeiro e contou com a participação dos presidentes da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e da PDVSA, Rafael Ramírez, avança o jornal brasileiro Folha Online.

A Petrobras estuda investimentos em projectos para produção de gás em águas territoriais venezuelanas, de petróleo em cinco campos maduros em terra hoje operados pela PDVSA, além de um campo denominado Carabobo-1, na região chamada faixa do Orinoco, localizada na margem norte do rio Orinoco.

Foram analisados, também, os projectos do gasoduto ligando o Brasil e Venezuela, além da participação da PDVSA na refinaria Abreu e Lima, já em fase de engenharia básica no Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), a ser construída próximo ao porto de Suape, em Pernambuco.

Se concretizar todos os investimentos que planeia fazer no país vizinho, a Petrobras terá de investir mais de 7,73 mil milhões de euros (10 mil milhões de dólares) em parceria com a PDVSA.

No último dia 8, Chávez disse que vai nacionalizar os sectores