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Pequenos e baratos fogem à crise do sector

O mercado nacional encerrou o ano 2008 com uma quebra de 0,5% nas vendas de veículos ligeiros, mas algumas marcas conseguiram, segundo os dados da ACAP, passar incólumes aos problemas que o sector tem sentido. Para a Smart e para a Mini, o ano passado foi de crescimento.

12 de Janeiro de 2009 às 13:42
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O mercado nacional encerrou o ano 2008 com uma quebra de 0,5% nas vendas de veículos ligeiros, mas algumas marcas conseguiram, segundo os dados da ACAP, passar incólumes aos problemas que o sector tem sentido. Para a Smart e para a Mini, o ano passado foi de crescimento.

A Smart vendeu mais 22% (atingiu 3.095 unidades). A Mini quase duplicou as vendas, passando de 828 carros em 2007 para 1.533 em 2008. Será o triunfo dos pequenos carros?

Luís Barreto, da Santogal, reconhece que o Mini "é um carro que está na moda", mas assinala que esta marca beneficiou estatisticamente em 2008 do facto de no ano anterior ter havido falta dos seus produtos nos "stands" (embora já em 2007 as suas vendas tenham crescido 62%). Por outro lado, 2008 foi o primeiro ano completo de vendas do novo Smart, que também saiu a ganhar porque as mudanças fiscais e as suas reduzidas emissões de dióxido de carbono geraram preços mais atractivos para os compradores.

O factor preço estará a pesar positivamente numa das primeiras marcas assumidamente "low cost" do mercado nacional. A Dacia, da Renault, vendeu 442 carros em 2008, o seu ano de estreia. Actualmente, a sua Logan de cinco lugares é vendida a partir de 12.800 euros e a versão básica de sete lugares custa 16.370 euros.

Outra marca que fugiu à crise do sector automóvel nacional foi a Kia Motors. As vendas subiram 79,4% em 2008, atingindo 3.149 unidades. A fabricante coreana tem o Kia Picanto à venda em Portugal a partir de 10.890 euros, para citar o seu modelo mais barato.

Globalmente, o domínio dos fabricantes norte-americanos e asiáticos, com a General Motors e a Toyota na liderança, poderá vir a ser posto em causa por novos construtores das economias emergentes. Índia e China, com custos de fabrico inferiores aos do mundo ocidental, têm demonstrado interesse em entrar na Europa. As indianas Mahindra e Tata já vendem em Portugal, mas ainda estão a dar os primeiros passos. A Tata comercializou no mercado português oito carros em 2008 (mais um que em 2007). A Mahindra, por seu lado, vendeu cinco veículos (zero em 2007).

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