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Patrões do Minho conseguiram já 750 empregos para refugiados ucranianos

Em apenas uma semana, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) angariou 750 vagas de emprego para cidadãos ucranianos em áreas ligadas à indústria têxtil, hotelaria, eletromecânica, tecnologias de informação, arquitetura, engenharia civil e outras oportunidades técnicas.

Ricardo Costa, presidente da AEMinho.
07 de Março de 2022 às 18:30
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Meia dúzia de dias depois de ter apelado à cessação das relações comerciais com a Rússia e criado programas de apoio aos cidadãos ucranianos, como um portal de apoio aos refugiados ucranianos, através da oferta de oportunidades de emprego, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) dá conta dos primeiros resultados da sua ação.

 

"Em apenas uma semana, a AEMinho angariou 750 vagas de emprego para cidadãos ucranianos em áreas ligadas à indústria têxtil, hotelaria, eletromecânica, tecnologias de informação, arquitetura, engenharia civil e outras oportunidades técnicas", revela a organização patronal minhota, em comunicado.

 

Nesse portal, os empresários podem colocar "de forma simples e rápida as ofertas de emprego a serem remetidas para as entidades diplomáticas ucranianas para a receção, emprego, fixação e integração de refugiados que queiram vir para o nosso país e para a nossa região trabalhar e fixar as suas famílias", explica a associação liderada por Ricardo Costa, CEO do grupo bracarense Bernardo da Costa, conhecido por oferecer férias em destinos paradisíacos aos seus trabalhadores em Portugal.

 

"É com grande entusiasmo de sentimento de gratidão que vemos a resposta imediata da sociedade empresarial ao repto lançado por esta associação. Acreditamos no papel abrangente e transversal de uma associação desta natureza na sociedade e esta é uma forma de demonstrar que a comunidade empresarial está perfeitamente alinhada com os valores humanistas que envolvem esta situação extrema que os ucranianos estão a viver", enfatiza Ramiro Pinto, vice-presidente da AEMinho.

 

"Iremos continuar a estabelecer pontes, iniciativas concretas para dar resposta às necessidades humanitárias que resultam desta invasão e reiteramos o apelo ao isolamento da Rússia em termos económicos e empresariais como forma de dar também aos russos como povo as ferramentas para poderem não só parar a ofensiva ilegal e devastadora de Putin, como estruturarem um futuro mais próspero, humanista e democrático para toda a população russa", afirma Ramiro Brito.

 

O portal de oferta de emprego promovido pela AEMinho mantém-se ativo em https://ae-minho.pt/help-ukraine.php

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