A Parpública apresentou em 2012 um resultado líquido de 505,3 milhões de euros, superior aos 165,6 milhões euros alcançados em 2011. “No entanto, tendo em conta a imputação dos resultados dos detentores de capital, o resultado líquido consolidado do grupo Parpública situou-se nos 425 milhões de euros, acima dos 60,6 milhões obtidos no ano anterior”, refere a “holding” do Estado no relatório anual, ontem divulgado à CMVM.

O grupo presidido por Joaquim Pais Jorge assinala que o resultado líquido consolidado foi gerado essencialmente pela Parpública e pelo segmento das “águas e resíduos”, realçando que todos os segmentos de actividade apresentam resultados económicos positivos, com excepção do de “gestão e promoção imobiliária”, cujo prejuízo passou para 57,7 milhões de euros, face aos 65,3 milhões do ano anterior.

Em termos de consolidação, o contributo para a formação do resultado consolidado foi negativo também no segmento das “actividades aeronáuticas”.

Em termos operacionais, a Parpública registou um aumento de cerca de 86,4 milhões de euros do volume de negócios.

O passivo total manteve-se na ordem dos 16 mil milhões de euros, com uma redução no

passivo não corrente de 705 milhões e um aumento do passivo corrente de 670

milhões.

A nível do financiamento não corrente da Parpública, refere a “holding”, verificou-se uma redução de 1,6 mil milhões de euros. Já o financiamento corrente aumentou 1,5 mil milhões. 

No relatório da 2012, o grupo refere ainda que em 2013 prosseguirá com o programa de privatizações, dando início aos processos de venda dos CTT e da EGF, bem como ao relançamento do processo de reprivatização da TAP. “

“É provável que em 2014 estejam reunidas condições para se iniciar o processo da Águas de Portugal”, acrescenta.