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'Operação Furacão' atinge Prisvideo e Comunicasom
A produtora televisiva Comunicason e a a editora de vídeos Prisvideo foram, esta semana, alvo de buscas no âmbito da chamada "Operação Furação", que investiga suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
A produtora televisiva Comunicason e a a editora de vídeos Prisvideo foram, esta semana, alvo de buscas no âmbito da chamada "Operação Furação", que investiga suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
No caso da Comunicasom, que produz os programas da SIC "Fátima" e Contacto", entre outros, as buscas foram realizadas ao longo do dia de segunda-feira.
Segundo apurou o Jornal de Negócios, a empresa está indiciada pela utilização de facturação falsa de serviços como forma de reduzir os seus encargos fiscais. Em causa, estarão facturas de valor superior a seis milhões de euros, as quais têm origem em empresas-fantasma de Inglaterra que são detidas por "offshores". Um esquema que possibilita a circulação de dinheiro por canais aparentemente legais, "mas que permitem branquear capitais que vão ter à posse dos administradores das sociedades", explicou fonte próxima do processo ao Jornal de Negócios.
Manolo Bello, sócio-gerente da Comunicasom, produtora que emprega 80 pessoas, confirma as buscas. Mas desdramatiza dizendo que "uma inspecção de finanças é a coisa mais normal do mundo em qualquer empresa". Segundo este responsável, os inspectores das Finanças "viram tudo o que muito bem entenderam". "Nada tenho a esconder. Os impostos da empresa e os meus estão rigorosamente em dia, como sempre estiveram", garante Manolo Bello.