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Novo estádio do Benfica pode não avançar
O novo estádio do Benfica poderá não chegar a avançar, devido aos atrasos relacionados com a conclusão da proposta de financiamento e com o facto do projecto ter ainda de ser aprovado em Assembleia Geral (AG) de accionistas, noticiou o «Expresso».
A entrega da proposta de financiamento do novo estádio junto da entidade organizadora do Euro 2004, que irá assegurar 25% do total de custos, só poderá ser efectuada depois de reunidos elementos financeiros e técnicos considerados «indispensáveis».
A este facto acresce o facto de a construção do novo estádio ter de ser aprovada pelos sócios em AG, o que só deverá acontecer em meados de Agosto, segundo adiantou Paulo Olavo e Cunha, presidente da mesa da AG, em declarações à referida publicação.
Aquele responsável afirmou que «perante a importância deste projecto, entendo que o mesmo precisa de ser profundamente discutido e analisado», pelo que só ira convocar a AG quando souber que estarão disponíveis os presidentes do clube, Manuel Vilarinho (na foto), e do Conselho Fiscal, Luis Nazaré.
Segundo Paulo Olavo e Cunha, é também necessário que possam comparecer à reunião os vice-presidentes Mário Dias e Mário Negrão, responsáveis pelas áreas do património e das finanças, respectivamente, de forma a assegurar que irão prestar aos sócios «todos os esclarecimentos que lhes forem solicitados».
A UEFA, entidade que supervisiona o futebol europeu, impôs o mês de Setembro como data limite para o início das obras nos estádios que serão utilizados no Euro 2004, pelo que, em caso de atraso, o Benfica pode correr o risco de o seu projecto não ser financiado em 25%, no âmbito daquela prova.
A construção de um novo estádio não é vista com bons olhos por alguns dirigentes do clube, como o vice-presidente do Conselho Fiscal, João Carvalho, que defende a remodelação do actual recinto, segundo a mesma publicação.