A Novabase atingiu lucros de 4,2 milhões de euros, nos primeiros três meses do ano, valores que contrastam com os 5,9 milhões de euros negativos registados no primeiro trimestre de 2008, avançou a maior tecnológica nacional em comunicado.

A Novabase esclarece que os prejuízos do ano passado devem-se a um custo de 8,8 milhões de euros relativos ao encerramento do negócio Mobility Solutions. Ainda assim, os resultados deste ano teriam aumentado 45,8% se comparados com os 2,9 milhões de euros de lucros registados no primeiro trimestre de 2008 sem o efeito da unidade de mobilidade.

As receitas da Novabase atingiram, no primeiro trimestre, os 58,9 milhões de euros, representando uma quebra de 9,5% face período homólogo.

No entanto, a empresa explica que este volume de negócios representa um aumento de 28,5% sem o negócio de TV na Alemanha, para os 45,8 milhões de euros.

O EBITDA, da Novabase, no período em analise, atingiu os 6,7 milhões de euros, representando uma quebra de 7,3%. Já se comprarmos sem o negócio da televisão, o EBITDA representa um aumento de 4,6%.

A tecnológica explica que “estes resultados reflectem a gestão de valor orientada ao negócio core da Novabase (nas suas áreas de Consulting, IMS e Digital TV) após a focalização implementada durante o exercício de 2008 (fecho do negócio de distribuição de Mobile e dos activos não estratégicos da Digital TV de Alemanha)”.

O negócio da Novabase Consulting atingiu uma margem EBITDA de 17,7%, o que compara com 18,3% do primeiro trimestre do ano passado.

A margem EBITDA do negócio da Novabase IMS fixou-se em 7,6% que compara com 9,5% do mesmo trimestre de 2008.

O negócio da Novabase Digital TV mostrou uma margem EBITDA de 9%, melhor que os 8,1% registados no ano passado.

A componente internacional também foi importante, tendo registado um crescimento de 71,9%, representando 10,9% do total das receitas.

O volume de negócios e o EBITDA apresentados não consideram o negócio de Mobility Solutions (descontinuado no decurso do primeiro trimestre de 2008) e consideram o negócio da TV na Alemanha apenas em 2007 e 2008.