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Nova Iorque procura parceiro imobiliário para o "Ground Zero"

A Port Authority de Nova Iorque está à procura de um parceiro que entre na exploração do One World Trade Center, o arranha-céus que está previsto para a zona do "Ground Zero", onde foram derrubadas as duas torres do World Trade Center no atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001.

04 de Janeiro de 2010 às 19:56
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A Port Authority de Nova Iorque está à procura de um parceiro que entre na exploração do One World Trade Center, o arranha-céus que está previsto para a zona do "Ground Zero", onde foram derrubadas as duas torres do World Trade Center no atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001.

"Com o One World Trade Center a continuar a tornar-se uma realidade no horizonte da cidade, é a altura apropriada para ver se há um parceiro estratégico que possa ajudar no sucesso de longo prazo do edifício", disse um porta-voz da Port Authority, citado pela Bloomberg.

Aquela entidade, que gere os terrenos onde nascerá o novo arranha-céus, convidou seis promotores imobiliários a apresentar propostas para contribuir para o projecto, que tem um investimento estimado em 3,2 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros). Segundo o jornal "New York Times", as empresas convidadas para o projecto foram a Boston Properties, Vornado Realty Trust, Brookfield Properties, Durst Organization, Hines Interests e Related Cos.

Um dos problemas com que qualquer promotor imobiliário se depara hoje no mercado nova-iorquino de escritórios é que as rendas apresentam quebras de dois dígitos, tendo a taxa de desocupação na baixa de Manhattan subido de 10,5% no final de 2008 para 13% no final de 2009.

Do lado de cá do Atlântico o clima para os negócios imobiliários mostra ser mais favorável. Enquanto em Lisboa a primeira das Torres Colombo foi vendida a um fundo alemão por 70 milhões de euros, no Reino Unido a British Land (que também tem activos em Portugal), comprou uma posição de 50% em dois centros comerciais por 26,9 milhões de libras (30,3 milhões de euros).

Nos mercados financeiros expostos ao imobiliário há, todavia, dificuldades que persistem. O "Wall Street Journal" noticiava na semana passada que o fundo Portland Capital, criado em 2006 e apoiado por alguns dos mais ricos financeiros britânicos, fechou devido à volatilidade dos mercados imobiliários cotados, que lhe provocou perdas substanciais.

Já esta segunda-feira o regulador do mercado de capitais turco anunciou uma medida para dinamizar o interesse dos investidores pelo imobiliário. O limite mínimo para que os veículos imobiliários entrem em negociação na bolsa de Istambul baixará de 49% para 25%.

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