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Nórdicos oferecem 33 mil milhões em garantias a comercializadores de energia

A Suécia e a Finlândia desenharam planos de apoio às empresas de "utilities" para que consigam enfrentar a volatilidade do setor energético e impedindo que uma potencial crise se alastre ao mercado financeiro.

A bolsa da Suécia D.R.
04 de Setembro de 2022 às 18:29
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A Suécia e a Finlândia decidiram disponibilizar fundos de garantias para os comercializadores de energia enfrentarem a volatilidade do setor, numa altura em que a Rússia vai fechando a torneira do abastecimento de gás e petróleo à Europa.

No total são 33 mil milhões de euros em programas que entrarão em vigor já na segunda-feira e que pretendem impedir que as dificuldades se alastrem ao mercado financeiro.

Em concreto, Estocolmo vai fornecer até 250 mil milhões de coroas suecas (23,27 mil milhões de euro à taxa de câmbio atual) em garantias de crédito às empresas de "utilities" que estiverem inscritas no Nasdaq Clearing AB (uma subsidiária do Nasdaq, que opera no norte da Europa).

A medida pretende assegurar uma almofada financeira que permita que os comercializadores possam continuar a comprar e vender eletricidade, impedindo-os de entrar em incumprimento técnico, explicou o governo sueco em conferência de imprensa.

Já Helsínquia decidiu criar um fundo de emergência de 10 mil milhões de euros para ajudar as energéticas a lidarem com as consequências da volatilidade do mercado, através de um sistema de empréstimos e garantias.

"[Esta situação] tem, de certa forma, todos os ingredientes para criar um Lehman Brothers da  energia", afirmou em conferência de imprensa o ministro da Economia finlandês, Mika Lintila, citado pela Bloomberg.

Já o ministro das Finanças da Suécia, Mikael Damberg, tinha, este domingo, alertado que a falta de ação "poderia contagiar o resto do mercado financeiro", mesmo que o "problema esteja atualmente isolado nos produtores de energia".
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