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Nem o próprio Cantona passou das palavras aos actos

Éric Cantona queria derrubar o sistema bancário mundial. Para isso, apelou a um levantamento maciço dos depósitos bancários. Do apelo surgiu o movimento Stopbanque e uma página no Facebook com mais de 12 mil amigos. Mas no dia marcado nem o próprio Cantona passou das palavras aos actos e os impactos no sistema bancário foram nulos.

07 de Dezembro de 2010 às 20:56
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Tudo começou com uma entrevista a um "site" de um jornal regional francês, onde o antigo jogador apelou à revolta contra o capitalismo e sugeriu que os clientes retirassem todo o dinheiro do seu banco por um dia.

O dia agendado era hoje. O objectivo era que milhões de pessoas retirassem, ao mesmo tempo, os seus depósitos bancários, provocando assim um enorme rombo no sistema financeiro mundial.

No entanto, o impacto desta iniciativa foi mínimo e, nem o próprio Cantona conseguiu passar das palavras aos actos. O antigo jogador de futebol levantou 1.500 euros de uma agência do BNP, em Albert, no norte de França, tendo, no entanto, avisado o banco, com uma semana de antecedência, que o iria fazer, cumprindo a exigência de aviso para levantamentos superiores a este montante.

"Cantona avisou na semana passada que iria fazer um levantamento superior a 1.500 euros", afirmou o responsável da agência do BNP em declarações do "Le Monde".

Além destes 1.500 euros, Cantona levantou, nos últimos três dias, 750 mil euros do banco Leonardo mas para os depositar numa nova conta no Crédit Agricole.

Na página do Facebook, o movimento Stopbanque garante que as suas acções não vão ficar por aqui, existindo já uma página Stopbanque II. Mas por agora não passam de palavras.

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