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Navigator volta a aumentar preços até 8% e cria sobretaxa a partir de novembro
A Navigator vai voltar a aumentar os preços do papel. A partir de novembro, para além de uma subida de até 8% dos preços, passará a ser cobrada uma sobretaxa de 50 euros por tonelada para todos os produtos.
15 de Outubro de 2021 às 12:18
A Navigator vai voltar a aumentar os preços do papel, a partir de novembro, em todos os mercados em que opera. A esta subida, que será de até 8%, soma-se uma sobretaxa extraordinária de 50 euros por tonelada para todos os produtos comercializados pela Navigator. A empresa justifica a decisão com o agravamento dos custos das matérias-primas e da logística.
"A The Navigator Company anuncia hoje que irá aumentar novamente os preços do papel fino não revestido, em todos os mercados, em até 8%, a partir de 1 de novembro", indica a empresa em comunicado divulgado esta sexta-feira, 15 de outubro.
E acrescenta: "A Navigator será também forçada a aplicar, sobre esse aumento, uma sobretaxa extraordinária de 50 euros por tonelada em todos os produtos e marcas em todos os mercados, para encomendas a partir de 1 de novembro e durante, pelo menos, os próximos meses". A aplicação desta sobretaxa, esclarece ainda a empresa, será revista "regularmente ocm base na evolução das condições de mercado".
No final do passado mês de agosto, recorde-se, a empresa já tinha anunciado uma subida dos preços a partir do final de setembro, em 6%, devido ao aumento dos custos dos materiais, da energia e da logística associada à operação.
A justificar esta evolução dos preços está o "aumento acentuado" dos custos suportados pela papeleira, desde as fibras até às licenças de carbono, passando pelos químicos, embalagens, logística e energia. Os custos com energia, que são a segunda maior componente de despesa, a seguir às fibras, mais do que triplicaram ao longo do último ano, exemplifica a empresa. Já os preços das licenças de carbono duplicaram, enquanto os custos com a logística também duplicaram em "várias linhas".
"Todos estes aumentos repentinos estão a ter um impacto muito significativo em toda a estrutura de custos da indústria, o que se espera que venha a durar vários meses. Ao mesmo tempo, a frequência destas alterações em alta é anormal e já não pode ser prevista", refere a Navigator.
É neste contexto que a Navigator diz ter sido "forçada" a tomar a decisão "sem precedentes" de implementar uma sobretaxa extraordinária. "A Navigator acredita que esta medida excecional é imperativa para suportar a sustentabilidade de longo prazo não só do seu modelo de negócio mas de toda a cadeia de fornecimento", aponta a empresa.
Os novos preços são válidos até ao final para o ano, para todas as operações, estejam em curso, encomendadas ou em projeto. Mas estão sujeitos a novas alterações - e "com um período de aviso mais curto do que o normal, considerando a volatilidade das atuais condições de mercado da energia, matérias-primas e logística".
"A The Navigator Company anuncia hoje que irá aumentar novamente os preços do papel fino não revestido, em todos os mercados, em até 8%, a partir de 1 de novembro", indica a empresa em comunicado divulgado esta sexta-feira, 15 de outubro.
No final do passado mês de agosto, recorde-se, a empresa já tinha anunciado uma subida dos preços a partir do final de setembro, em 6%, devido ao aumento dos custos dos materiais, da energia e da logística associada à operação.
A justificar esta evolução dos preços está o "aumento acentuado" dos custos suportados pela papeleira, desde as fibras até às licenças de carbono, passando pelos químicos, embalagens, logística e energia. Os custos com energia, que são a segunda maior componente de despesa, a seguir às fibras, mais do que triplicaram ao longo do último ano, exemplifica a empresa. Já os preços das licenças de carbono duplicaram, enquanto os custos com a logística também duplicaram em "várias linhas".
"Todos estes aumentos repentinos estão a ter um impacto muito significativo em toda a estrutura de custos da indústria, o que se espera que venha a durar vários meses. Ao mesmo tempo, a frequência destas alterações em alta é anormal e já não pode ser prevista", refere a Navigator.
É neste contexto que a Navigator diz ter sido "forçada" a tomar a decisão "sem precedentes" de implementar uma sobretaxa extraordinária. "A Navigator acredita que esta medida excecional é imperativa para suportar a sustentabilidade de longo prazo não só do seu modelo de negócio mas de toda a cadeia de fornecimento", aponta a empresa.
Os novos preços são válidos até ao final para o ano, para todas as operações, estejam em curso, encomendadas ou em projeto. Mas estão sujeitos a novas alterações - e "com um período de aviso mais curto do que o normal, considerando a volatilidade das atuais condições de mercado da energia, matérias-primas e logística".