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"Não foi o Galamba". Ministro justifica classificação de documentos da IP com "procedimentos legais"

O ministro das Infraestruturas assegura que mandou classificar os documentos da Infraestruturas de Portugal por esta ter dado início a esse processo. Ou seja, o Ministério apenas respeitou "os procedimentos legais".

Nuno André Ferreira / Lusa
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João Galamba justificou esta terça-feira, durante a CNN Portugal Summit, que mandou classificar uma série de documentos da Infraestruturas de Portugal (IP) "por respeito aos procedimentos legais".

"Porque é que mandei classificar os documentos? Por respeito a procedimentos legais. A IP, que tem particular responsabilidades, de sua iniciativa deu início ao processo de classificação", revelou o ministro. Assim, "não foi o Galamba a classificar os documentos, não foi o Galamba que acordou e decidiu", assegurou.

Em causa está a notícia avançada esta segunda-feira pelo jornal Público, que explica que alguns documentos relacionados com a empresa foram pela primeira vez classificados como secretos. De acordo com o jornal, em causa estão documentos acessíveis a funcionários, corporações de bombeiros, Proteção Civil, empreiteiros ou subempreiteiros, já que são usados no dia-a-dia para assegurar a operação e manutenção das linhas ferroviárias.

Esta segunda-feira, em reação a esta notícia, a IP emitiu um comunicado onde esclarece que pediu a classificação de um conjunto de documentos, o que justifica com uma nova legislação e uma alteração dos estatutos.

A empresa confirmou que houve documentos que foram inicialmente classificados como confidenciais, embora circulassem por diversas entidades, tendo a 14 de junho a classificação sido corrigida: passaram a reservados.

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