Notícia
Namércio Cunha obrigado a pagar caução de 25 mil euros
O juízo de instrução criminal do Baixo Vouga, Aveiro, indiciou hoje o arguido da Face Oculta Namércio Cunha pelos crimes de associação criminosa e corrupção activa, obrigando-o a pagar uma caução de 25 mil euros.
10 de Novembro de 2009 às 12:24
O juízo de instrução criminal do Baixo Vouga, Aveiro, indiciou hoje o arguido da Face Oculta Namércio Cunha pelos crimes de associação criminosa e corrupção activa, obrigando-o a pagar uma caução de 25 mil euros.
De acordo com um comunicado lido pelo juiz presidente da comarca, Paulo Brandão, e citado pela Lusa, Namércio Cunha é suspeito de ter praticado um crime de associação criminosa e outros dois de corrupção activa para acto ilícito.
O arguido fica obrigado a pagar uma caução de 25 mil euros no prazo de dez dias, a não contactar com outros arguidos e a não se ausentar do país sem autorização judicial.
Namércio Cunha começou a ser ouvido na sexta-feira num interrogatório que se prolongou até segunda-feira, ao longo de mais de 14 horas. Hoje compareceu no juízo de instrução criminal apenas para conhecer as medidas de coacção decretadas pelos juiz.
Segundo a investigação, Namércio Cunha estabelecia a ponte entre o principal arguido do processo, o empresário Manuel José Godinho, e a REN-Redes Eléctricas Nacionais, a empresa dirigida por José Penedos, outro arguido do processo.
Desde o dia 30 de Outubro, aquando do início dos interrogatórios judiciais, um arguido foi colocado em prisão preventiva (o empresário Manuel José Godinho) e três outros foram suspensos de funções: Manuel Guiomar, quadro da Refer, Mário Pinho, funcionário da Repartição de Finanças de São João da Madeira, e José Lopes Valentim, também quadro da Refer-Rede Ferroviária Nacional.
A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou no dia 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e 15 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, vice-presidente do Millennium BCP (que suspendeu as funções), José Penedos e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
Um administrador da Indústria de Desmilitarização da Defesa (IDD) também foi constituído arguido no processo Face Oculta, segundo o presidente da EMPORDEF, a holding das indústrias de defesa portuguesas.
De acordo com um comunicado lido pelo juiz presidente da comarca, Paulo Brandão, e citado pela Lusa, Namércio Cunha é suspeito de ter praticado um crime de associação criminosa e outros dois de corrupção activa para acto ilícito.
Namércio Cunha começou a ser ouvido na sexta-feira num interrogatório que se prolongou até segunda-feira, ao longo de mais de 14 horas. Hoje compareceu no juízo de instrução criminal apenas para conhecer as medidas de coacção decretadas pelos juiz.
Segundo a investigação, Namércio Cunha estabelecia a ponte entre o principal arguido do processo, o empresário Manuel José Godinho, e a REN-Redes Eléctricas Nacionais, a empresa dirigida por José Penedos, outro arguido do processo.
Desde o dia 30 de Outubro, aquando do início dos interrogatórios judiciais, um arguido foi colocado em prisão preventiva (o empresário Manuel José Godinho) e três outros foram suspensos de funções: Manuel Guiomar, quadro da Refer, Mário Pinho, funcionário da Repartição de Finanças de São João da Madeira, e José Lopes Valentim, também quadro da Refer-Rede Ferroviária Nacional.
A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou no dia 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e 15 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, vice-presidente do Millennium BCP (que suspendeu as funções), José Penedos e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
Um administrador da Indústria de Desmilitarização da Defesa (IDD) também foi constituído arguido no processo Face Oculta, segundo o presidente da EMPORDEF, a holding das indústrias de defesa portuguesas.