Notícia
MoveOn salva um terço do efectivo e das fábricas do grupo Investvar
A MoveOn, empresa detida pelo Fundo de Recuperação de Empresas, adquiriu a principal fábrica do grupo Investvar no País, situada em Esmoriz, salvando assim cerca de 200 postos de trabalho. E ficou também com a fábrica da Índia. Pelo caminho ficaram as duas unidades industriais da ex-Aerosoles Portugal em Castelo de Paiva.
A MoveOn, empresa detida pelo Fundo de Recuperação de Empresas, adquiriu a principal fábrica do grupo Investvar no País, situada em Esmoriz, salvando assim cerca de 200 postos de trabalho. E ficou também com a fábrica da Índia. Pelo caminho ficaram as duas unidades industriais da ex-Aerosoles Portugal em Castelo de Paiva.
Tinha três fábricas em Portugal e uma na Índia, chegou a empregar 600 pessoas no nosso País, e era a maior fabricante nacional de calçado. Depois de um polémico processo de salvação do grupo, onde o Estado foi parte activa, o esforço valeu, para já, a manutenção de uma fábrica em Portugal, com 200 empregos, e outra na Índia, com 230 trabalhadores.
A MoveOn foi a única a apresentar proposta de compra da insolvente DCB, a sociedade que detém os principais activos do grupo Investvar, tendo a oferta, no valor de 2,7 milhões de euros, sido aceite.
“A empresa vai operar numa lógica de “dual sourcing”, através da qual se produzirão grandes séries na fábrica da Índia a baixo custo e amostras e séries mais pequenas, de maior valor acrescentado ou que exijam prazos de entrega mais curtos no mercado europeu, na fábrica de Esmoriz”, adianta a MoveOn, em comunicado.
A mesma fonte garante que a MoveOn terá uma capacidade produtiva de 1,9 milhões de pares de sapatos por ano, que serão vendidos em regime de “private label”, por uma rede internacional de distribuidores e, “eventualmente para a antiga rede de retalho da Aeroshoes, caso esta venha a ser viável sob propriedade e gestão de terceiros”.
De resto, a MoveOn garante que “está capitalizada para prosseguir o plano de negócios desenhado nos últimos meses, e poderá explorar soluções de consolidação industrial no sector do calçado, com parceiros estratégicos nacionais ou internacionais de reconhecida capacidade e dimensão”.
A maioria do capital social da MoveOn é detida pelo Fundo Recuperação, um fundo de capital de risco subscrito pelos cinco maiores bancos nacionais e pelo Tesouro, gerido pela ECS Capital.
Tinha três fábricas em Portugal e uma na Índia, chegou a empregar 600 pessoas no nosso País, e era a maior fabricante nacional de calçado. Depois de um polémico processo de salvação do grupo, onde o Estado foi parte activa, o esforço valeu, para já, a manutenção de uma fábrica em Portugal, com 200 empregos, e outra na Índia, com 230 trabalhadores.
“A empresa vai operar numa lógica de “dual sourcing”, através da qual se produzirão grandes séries na fábrica da Índia a baixo custo e amostras e séries mais pequenas, de maior valor acrescentado ou que exijam prazos de entrega mais curtos no mercado europeu, na fábrica de Esmoriz”, adianta a MoveOn, em comunicado.
A mesma fonte garante que a MoveOn terá uma capacidade produtiva de 1,9 milhões de pares de sapatos por ano, que serão vendidos em regime de “private label”, por uma rede internacional de distribuidores e, “eventualmente para a antiga rede de retalho da Aeroshoes, caso esta venha a ser viável sob propriedade e gestão de terceiros”.
De resto, a MoveOn garante que “está capitalizada para prosseguir o plano de negócios desenhado nos últimos meses, e poderá explorar soluções de consolidação industrial no sector do calçado, com parceiros estratégicos nacionais ou internacionais de reconhecida capacidade e dimensão”.
A maioria do capital social da MoveOn é detida pelo Fundo Recuperação, um fundo de capital de risco subscrito pelos cinco maiores bancos nacionais e pelo Tesouro, gerido pela ECS Capital.