Notícia
Morreu Adolfo Roque
O empresário Adolfo Roque, de 73 anos, morreu. Era o maior accionista da empresa de pavimentos e revestimentos Revigrés e presidente do conselho fiscal da SAD do FC Porto, clube cujas camisolas ostentaram anos a fio o nome da empresa de Águeda.
22 de Setembro de 2008 às 17:26
Faleceu hoje, aos 73 anos, no Hospital da Universidade de Coimbra, vítima de doença prolongada o fundador da Revigrés. Adolfo Roque havia abandonado o grupo revestimentos e pavimentos cerâmicos há um ano e meio e na carta endereçada aos colaboradores dizia: “Do que mais me orgulho é de ter tornado a Revigrés respeitada por todos, em especial pelos clientes estrangeiros, fornecedores e até concorrentes”.
Adolfo Roque nunca gostou das luzes dos ribalta, primava pela discrição, mas nunca se inibiu de dizer o que pensava nas raras entrevistas concedidas a alguns órgãos de comunicação social. “Dou mais valor à minha acção social do que à empresarial. Mas gostaria de ser lembrado pela confiança que criámos nos nossos parceiros de negócios. Prefiro perder dinheiro a perder confiança, pois o dinheiro pode recuperar-se noutros negócios, mas a confiança dificilmente se recupera”, escreveu aos colaboradores e em jeito de despedida concluiu: “Um dos sonhos que acalento é o de ajudar a terra onde nasci e vivo a tornar-se mais bonita e agradável”.
Adolfo Roque criou a primeira unidade fabril de revestimentos e pavimentos cerâmicos em 1977, em Barrô, no concelho de Águeda. Fez a Revigrés crescer em Portugal e lá fora, deixando a sua marca em obras emblemáticas como a sede da BBC, em Londres, o aeroporto de Moscovo, o salão de exposição da Hyundai, em Seul ou a Câmara Municipal de Vilnius, capital da Lituânia.
O nome Revigrés também correu mundo nas camisolas dos jogadores do Futebol Clube do Porto, que patrocinava há quase 30 anos. Com o FCP, Adolfo Roque dizia que tinha o mais antigo contrato de patrocínio a nível europeu, mantendo uma relação de amizade com o presidente do clube dos dragões, Jorge Nuno Pinto da Costa.
Adolfo Roque formou-se em Engenharia de Minas na Universidade do Porto, tendo iniciado o seu percurso profissional em 1962, na Companhia de Diamantes de Angola. Cinco anos depois regressou a Portugal, ingressando na General Motors, na área de recursos humanos. Um ano depois, assumia a direcção das Tintas Dyrup, enquanto concluía o curso de Economia.
Adolfo Roque desligou-se da Revigrés há um ano em meio, mas tem lá a filha, que é directora de marketing da empresa. O empresário tinha resolvido dar mais do seu tempo às obras sociais e iniciativas cívicas, área que abraçou especialmente depois da morte num acidente de viação do filho mais novo.
Adolfo Roque nunca gostou das luzes dos ribalta, primava pela discrição, mas nunca se inibiu de dizer o que pensava nas raras entrevistas concedidas a alguns órgãos de comunicação social. “Dou mais valor à minha acção social do que à empresarial. Mas gostaria de ser lembrado pela confiança que criámos nos nossos parceiros de negócios. Prefiro perder dinheiro a perder confiança, pois o dinheiro pode recuperar-se noutros negócios, mas a confiança dificilmente se recupera”, escreveu aos colaboradores e em jeito de despedida concluiu: “Um dos sonhos que acalento é o de ajudar a terra onde nasci e vivo a tornar-se mais bonita e agradável”.
O nome Revigrés também correu mundo nas camisolas dos jogadores do Futebol Clube do Porto, que patrocinava há quase 30 anos. Com o FCP, Adolfo Roque dizia que tinha o mais antigo contrato de patrocínio a nível europeu, mantendo uma relação de amizade com o presidente do clube dos dragões, Jorge Nuno Pinto da Costa.
Adolfo Roque formou-se em Engenharia de Minas na Universidade do Porto, tendo iniciado o seu percurso profissional em 1962, na Companhia de Diamantes de Angola. Cinco anos depois regressou a Portugal, ingressando na General Motors, na área de recursos humanos. Um ano depois, assumia a direcção das Tintas Dyrup, enquanto concluía o curso de Economia.
Adolfo Roque desligou-se da Revigrés há um ano em meio, mas tem lá a filha, que é directora de marketing da empresa. O empresário tinha resolvido dar mais do seu tempo às obras sociais e iniciativas cívicas, área que abraçou especialmente depois da morte num acidente de viação do filho mais novo.