Notícia
Morreu Christopher de Beck, antigo vice-presidente do BCP
Christopher de Beck faleceu esta quinta-feira, aos 77 anos. O gestor foi vice-presidente do BCP quando o banco era liderado por Jardim Gonçalves.
01 de Junho de 2023 às 15:48
Christopher de Beck, antigo vice-presidente do BCP, morreu esta quinta-feira de madrugada, aos 77 anos, disse à Lusa Filipe Pinhal, antigo administrador do banco.
O gestor estava no BCP quando eclodiu o diferendo entre os acionistas, em que um lado estava Jardim Gonçalves e, do outro, Paulo Teixeira Pinto, numa disputa que terminou em tribunal com acusações de manipulação de mercado.
Em 2 de maio de 2014, enquanto Jardim Gonçalves era condenado pelo crime de manipulação de mercado, Christopher de Beck era absolvido de todas as acusações do Ministério Público. "Do meu ponto de vista, foi feita justiça", afirmou aos jornalistas o ex-vice-presidente do BCP, o único dos quatro arguidos neste processo a ser totalmente absolvido no processo-crime.
Christopher de Beck era licenciado em economia pela Universidade de Genebra e tinha um MA pelo ENSEAD, concluído em 1970.
Atual CEO do BCP lembra "pioneiro" na digitalização
Miguel Maya, presidente executivo do Millennium BCP, lamentou a morte de Christopher de Beck, destacando o seu contributo "da maior relevância" para o desenvolvimento do banco, nomeadamente por ter sido "pioneiro na intensa integração de tecnologia".
"É com pesar que vos transmito que faleceu hoje o dr. Christopher de Beck, ex-administrador executivo e vice-presidente do Conselho de Administração, pessoa que teve um contributo da maior relevância para a construção e desenvolvimento do Banco Comercial Português", afirmou Miguel Maya.
"De entre os muitos contributos relevantes nas múltiplas áreas do banco que coordenou, destacaria especialmente, pelo facto do seu trabalho se fazer sentir ainda hoje de uma forma indelével na cultura do BCP, ter sido pioneiro na intensa integração de tecnologia nos modelos e processos de negócio, com vista a alargar a oferta e a simplificar as interações dos clientes com o banco", acrescentou o CEO do Millenium BCP.
A par das qualidades profissionais, "destacaria, no plano pessoal, a densidade humana, a sua vasta cultura, a profundidade das suas reflexões e a atenção que sempre dispensava aos que se relacionavam com ele", sublinhou.
O velório decorre hoje a partir das 19:00 na Basílica da Estrela, em Lisboa, e o funeral é esta sexta-feira, de acordo com a Servilusa. Na sexta-feira, será celebrada uma missas de corpo presente, às 13:00 horas. O funeral será depois das 14:00 e reservado à família.
Entrou no BCP em 1985, altura em que a instituição foi criada, juntando-se aos fundadores. Três anos depois ascende à administração do BCP, instituição considerada na altura disruptiva, e no ano em que arranca a Expo'98 assume o cargo de vice-presidente do BCP, onde desempenhou funções importantes na internacionalização e ligado a operações na Grécia, Polónia e Roménia.
Em 2 de maio de 2014, enquanto Jardim Gonçalves era condenado pelo crime de manipulação de mercado, Christopher de Beck era absolvido de todas as acusações do Ministério Público. "Do meu ponto de vista, foi feita justiça", afirmou aos jornalistas o ex-vice-presidente do BCP, o único dos quatro arguidos neste processo a ser totalmente absolvido no processo-crime.
Christopher de Beck era licenciado em economia pela Universidade de Genebra e tinha um MA pelo ENSEAD, concluído em 1970.
Atual CEO do BCP lembra "pioneiro" na digitalização
Miguel Maya, presidente executivo do Millennium BCP, lamentou a morte de Christopher de Beck, destacando o seu contributo "da maior relevância" para o desenvolvimento do banco, nomeadamente por ter sido "pioneiro na intensa integração de tecnologia".
"É com pesar que vos transmito que faleceu hoje o dr. Christopher de Beck, ex-administrador executivo e vice-presidente do Conselho de Administração, pessoa que teve um contributo da maior relevância para a construção e desenvolvimento do Banco Comercial Português", afirmou Miguel Maya.
"De entre os muitos contributos relevantes nas múltiplas áreas do banco que coordenou, destacaria especialmente, pelo facto do seu trabalho se fazer sentir ainda hoje de uma forma indelével na cultura do BCP, ter sido pioneiro na intensa integração de tecnologia nos modelos e processos de negócio, com vista a alargar a oferta e a simplificar as interações dos clientes com o banco", acrescentou o CEO do Millenium BCP.
A par das qualidades profissionais, "destacaria, no plano pessoal, a densidade humana, a sua vasta cultura, a profundidade das suas reflexões e a atenção que sempre dispensava aos que se relacionavam com ele", sublinhou.
O velório decorre hoje a partir das 19:00 na Basílica da Estrela, em Lisboa, e o funeral é esta sexta-feira, de acordo com a Servilusa. Na sexta-feira, será celebrada uma missas de corpo presente, às 13:00 horas. O funeral será depois das 14:00 e reservado à família.