Notícia
Ministro alemão da Economia espera queda dos preços da energia dentro de um ano
Para Robert Habeck, é necessário "aguentar" e usar o tempo para que no verão de 2023 a economia alemã esteja pronta para a recuperação.
29 de Maio de 2022 às 17:27
O ministro alemão da Economia e Energia, Robert Habeck, disse hoje esperar que os preços da energia caiam dentro de um ano e que haverá "luz ao fundo do túnel" no verão de 2023.
Habeck, que é também vice-chanceler, participou num evento da Associação Federal dos Industriais Alemães (BDI) em Hannover, tendo avisado que, até ao verão do próximo ano, a situação global poderá ainda piorar e não existem garantias de qualquer tipo.
"Com base no que vemos agora, no verão do próximo ano esperamos um alívio nos preços da energia" e "luz ao fundo do túnel", afirmou o governante. Entretanto, para Robert Habeck, é necessário "aguentar" e usar o tempo para que no verão de 2023 a economia alemã esteja pronta para a recuperação.
A nível político, isto significa aprovar até lá leis para acelerar os processos de autorização e certificação, bem como para facilitar a imigração de mão-de-obra qualificada, uma vez que, salientou, existem atualmente 500.000 vagas, embora a economia não esteja a funcionar em pleno.
Será, então, tempo para a indústria "dar o pontapé de saída" à energia limpa, como as energias renováveis e o hidrogénio verde, disse Habeck, que afirmou que não há tempo para "desperdiçar".
O ministro adiantou que a Europa está atualmente confrontada com o dilema de dizer adeus à globalização, que no seu formato atual está a "estagnar", ou de continuar com uma abordagem diferente.
Contudo, advertiu que não se deve "falar de desglobalização", pois isso significaria a emergência de um novo nacionalismo. Pelo contrário, defendeu a "procura de novos mercados" com princípios democráticos e compatíveis com o ambiente, naquilo a que chamou uma "refundação sustentável da globalização".
Na sua opinião, o comércio livre deveria ser idealmente desenvolvido multilateralmente, através da Organização Mundial do Comércio (OMC), uma vez que é necessário levar o "espaço global" a sério e cuidar de "normas e padrões".
No entanto, reconheceu que, para acreditar num futuro neste sentido, é necessário "otimismo", devido à rejeição pelos Estados Unidos e pela China de uma reforma da OMC, para que, se esta opção não for por diante, o comércio seja estruturado em torno de acordos bilaterais da União Europeia.
Habeck, que é também vice-chanceler, participou num evento da Associação Federal dos Industriais Alemães (BDI) em Hannover, tendo avisado que, até ao verão do próximo ano, a situação global poderá ainda piorar e não existem garantias de qualquer tipo.
A nível político, isto significa aprovar até lá leis para acelerar os processos de autorização e certificação, bem como para facilitar a imigração de mão-de-obra qualificada, uma vez que, salientou, existem atualmente 500.000 vagas, embora a economia não esteja a funcionar em pleno.
Será, então, tempo para a indústria "dar o pontapé de saída" à energia limpa, como as energias renováveis e o hidrogénio verde, disse Habeck, que afirmou que não há tempo para "desperdiçar".
O ministro adiantou que a Europa está atualmente confrontada com o dilema de dizer adeus à globalização, que no seu formato atual está a "estagnar", ou de continuar com uma abordagem diferente.
Contudo, advertiu que não se deve "falar de desglobalização", pois isso significaria a emergência de um novo nacionalismo. Pelo contrário, defendeu a "procura de novos mercados" com princípios democráticos e compatíveis com o ambiente, naquilo a que chamou uma "refundação sustentável da globalização".
Na sua opinião, o comércio livre deveria ser idealmente desenvolvido multilateralmente, através da Organização Mundial do Comércio (OMC), uma vez que é necessário levar o "espaço global" a sério e cuidar de "normas e padrões".
No entanto, reconheceu que, para acreditar num futuro neste sentido, é necessário "otimismo", devido à rejeição pelos Estados Unidos e pela China de uma reforma da OMC, para que, se esta opção não for por diante, o comércio seja estruturado em torno de acordos bilaterais da União Europeia.