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Millennium IB retoma cobertura do BPI com recomendação de "comprar"

O Millennium IB, a unidade de banca de investimento do BCP, reiniciou a cobertura das acções do BPI atribuindo aos títulos do banco liderado por Fernando Ulrich uma recomendação de comprar e uma avaliação de 2,10 euros. A nota de "research" surge um dia depois de ter sido revelado o fim das participações cruzadas entre as duas instituições.

04 de Março de 2009 às 09:35
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O Millennium IB, a unidade de banca de investimento do BCP, reiniciou a cobertura das acções do BPI atribuindo aos títulos do banco liderado por Fernando Ulrich uma recomendação de “comprar” e uma avaliação de 2,10 euros. A nota de "research" surge um dia depois de ter sido revelado o fim das participações cruzadas entre as duas instituições.

O BCP concretizou ontem a venda de mais de 87 milhões de acções do BPI à Santoro Finance, detida por Isabel dos Santos, por uma soma de quase 164 milhões. Passou assim a deter uma participação de apenas 0,0076% do capital do banco rival, pondo fim a quase três anos de exposição ao BPI.

Hoje, o Millennium IB retomou a cobertura das acções do BPI. O banco tinha deixado de acompanhar o BPI depois do BCP ter lançado uma OPA ao BPI em 2006.

O preço-alvo definido pela analista Rita Silva, de 2,10 euros para o final de 2009, que tem por base a avaliação feita através do método dos “cash flows” descontados, avalia os títulos substancialmente acima da actual cotação de mercado.

As acções do BPI seguem a negociar em alta de 0,72%, para 1,39 euros, depois de três sessões consecutivas em queda. O “target” definido pelo banco de investimento do BCP confere aos títulos um potencial de valorização de 51%, pelo que a recomendação é de “comprar”.

A analista Rita Silva sublinha que “os dois principais catalisadores para o sector financeiro são a situação de liquidez e de capital. O BPI está confortável em ambos os pontos”, apresentando um “Tier I” de 8,8% e um “Core Tier I” de 8%. “Na nossa avaliação assumimos um ‘Tier I’ de 7%, que é o que consideramos ser um nível exigido pelo mercado e pelos investidores”, conclui.

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