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Mata da Costa sucede a Luís Nazaré na presidência dos CTT

Mata da Costa vai ser o próximo presidente dos CTT para o triénio 2008/2010, sucedendo a Luís Nazaré, soube a Agência Lusa junto de fonte do Ministério das Obras Públicas.

28 de Abril de 2008 às 01:01
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Mata da Costa vai ser o próximo presidente dos CTT para o triénio 2008/2010, sucedendo a Luís Nazaré, soube a Agência Lusa junto de fonte do Ministério das Obras Públicas.

Administrador dos Correios com o pelouro financeiro - Chief Financial Officer (CFO) - na administração que hoje cessa funções, Mata da Costa é um gestor ligado desde sempre à área das comunicações. O convite foi-lhe dirigido por Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas, a quem o ministro Mário Lino entregou a tutela da empresa.

A eleição será formalizada amanhã, dia 28, em assembleia-geral.

Mata da Costa já estava na administração dos CTT e foi também este um dos motivos que justificou a sua escolha para o próximo mandato. O Governo quer dar continuidade ao trabalho feito nos últimos três anos e aos resultados apresentados.

Pela primeira vez na sua história os CTT pagaram em 2007 um dividendo de cerca de 24 milhões de euros ao Estado, relativo aos lucros apurados em 2006, os quais foram de 66,9 milhões de euros. E, já este ano, a entrega ao accionista único deverá subir para 34,5 milhões, uma vez que os resultados líquidos atingidos em 2007 foram de 72,7 milhões de euros.

Licenciado em Finanças pela Universidade Técnica de Lisboa, Estanislau José Mata da Costa iniciou a sua vida profissional nos antigos TLP, empresa na qual chegou à administração. Mata da Costa era presidente do Conselho Consultivo e Coordenador do programa da Portugal Telecom para a Sociedade da Informação quando aceitou integrar a equipa de Luís Nazaré.

O novo presidente terá nos seus objectivos a manutenção do ritmo dos resultados económicos, financeiros e também de qualidade de serviço, no quadro do contrato de gestão por objectivos assinado com o Estado.

E vai ter de gerir, em paralelo, dois dossiês que já estavam em curso: em primeiro lugar, a criação do Banco Postal, uma prioridade do anterior presidente, Luís Nazaré, que ainda não obteve luz verde do accionista, embora o Ministério das Obras Públicas já tenha feito saber que o projecto será uma realidade e poderá mesmo ser apresentado nas próximas semanas; em segundo lugar, a preparação do processo de privatização dos CTT, um objectivo já anunciado pelo Governo, mas ainda sem data marcada.

Mata da Costa sucede a Luís Nazaré, que decidiu não continuar à frente dos CTT por mais um mandato e regressar à vida académica e ao ISEG.

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