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Martifer dispara com contrato para construção de parques solares em Espanha

A Martifer está a reagir em forte alta, no mercado de capitais, à assinatura do contrato de fornecimento de parques solares fotovoltaicos em Espanha. As acções da empresa liderada por Carlos Martins subiram um máximo de 6%, ganho ainda assim insuficiente

23 de Janeiro de 2008 às 10:25
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A Martifer está a reagir em forte alta, no mercado de capitais, à assinatura do contrato de fornecimento de parques solares fotovoltaicos em Espanha. As acções da empresa liderada por Carlos Martins subiram um máximo de 6%, ganho ainda assim insuficiente para anular as perdas acumulas em 2008.

"A Martifer Solar formalizou, através da sua subsidiária detida a 50%, a Solar Parks, o contrato de fornecimento chave-na-mão de parques solares fotovoltaicos em Espanha para o promotor Enerland", um negócio avaliado "em 58,7 milhões de euros", revelou ontem a empresa.

A assinatura deste contrato está a ser bem recebida pelos analistas. O Caixa BI manifesta-se "favoravelmente a esta noticia", enquanto o BPI afirma que este contrato é "muito positivo para a empresa, aumentando a visibilidade do significativo plano de investimentos".

Para a equipa de "research" do BPI, este negócio poderá implicar um aumento de "22% nas receitas da divisão de equipamentos para o segmento energético [da Martifer], tendo em conta, igualmente, o contrato de 51,2 milhões de euros assinado em Novembro passado com a Enfinity".

A ES Research salienta que a "empresa continua a implementação do seu plano de negócios", acrescentando que "continuamos a acreditar que a Martifer será capaz de atingir o ambicioso plano". O analista Rui Guedes, que avalia a empresa em 13,50 euros, destaca que "as acções estão muito baratas, aos preços actuais".

A Martifer tem sido bastante penalizada neste início de ano, acumulando uma quebra de mais de 24%. A descida não é maior, dado que na sessão de hoje as acções estão a transaccionar em alta. Os títulos já estiveram a subir 6,77%, seguindo a apreciar 4,23% para 6,16%, o que avalia a empresa em 616 milhões. Face aos 8,00 euros a que as acções foram vendidas na OPS, a Martifer apresenta uma queda de 29,8%.

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