Notícia
Marques Mendes: "Tempos excepcionais vão obrigar a alterações excepcionais"
Luís Marques Mendes acredita que perante a actual crise "tempos excepcionais vão obrigar a alterações excepcionais", defendendo que o momento vivido por Portugal irá impor mudanças nos negócios da energia em especial os ligados às renováveis.
05 de Maio de 2011 às 11:17
O antigo dirigente do PSD, que é hoje administrador da Nutroton Energias, advogou numa conferência do "Diário Económico" sobre energias renováveis, a necessidade de "reequilibrar as prioridades de investimento".
"Os investidores desta área vão ter de passar a habituar-se a viver com níveis de rentabilidade diferentes do habitual e com projectos rentáveis por si só", afirmou Marques Mendes.
Ainda assim, o mesmo responsável sublinha que nas renováveis há um custo virtuoso, afirmado que no debate sobre a factura da produção eléctrica em regime especial também têm de ser tidas em conta vantagens como o impacto ambiental e o estímulo ao empreendedorismo.
Na mesma conferência, o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, António Sá da Costa, indicou que "a politica energética necessita de planeamento e nós não estamos habituados a planear", deixando em aberto as consequências para o sector energético das medidas exigidas pelas autoridades internacionais para a concessão de ajuda externa em Portugal.
Por outro lado, Aníbal Fernandes, presidente do consórcio Eólicas de Portugal, sublinhou que actualmente a energia eólica já é uma fonte competitiva com a produção eléctrica a partir de gás natural, desde que o petróleo custe, pelo menos, 75 dólares por barril.
"Os investidores desta área vão ter de passar a habituar-se a viver com níveis de rentabilidade diferentes do habitual e com projectos rentáveis por si só", afirmou Marques Mendes.
Na mesma conferência, o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, António Sá da Costa, indicou que "a politica energética necessita de planeamento e nós não estamos habituados a planear", deixando em aberto as consequências para o sector energético das medidas exigidas pelas autoridades internacionais para a concessão de ajuda externa em Portugal.
Por outro lado, Aníbal Fernandes, presidente do consórcio Eólicas de Portugal, sublinhou que actualmente a energia eólica já é uma fonte competitiva com a produção eléctrica a partir de gás natural, desde que o petróleo custe, pelo menos, 75 dólares por barril.