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Mário Lino vê benefícios “evidentes” na nova concessão do Baixo Tejo

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, considera que "os benefícios são evidentes para a população e para as actividades económicas do distrito de Setúbal" quando a nova concessão do Baixo Tejo entrar em operação, em 2011.

12 de Dezembro de 2007 às 13:14
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O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, considera que "os benefícios são evidentes para a população e para as actividades económicas do distrito de Setúbal" quando a nova concessão do Baixo Tejo entrar em operação, em 2011.

Na cerimónia de lançamento do concurso, Mário Lino salientou que "o que está no centro da preocupação do Governo são as pessoas", mas o facto de o troço principal da concessão do Baixo Tejo vir a ter portagens não caiu bem na margem Sul.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Almada, José Manuel Gonçalves, admitiu que "as vias regionais e a sua interligação são indispensáveis", mas lamentou a decisão de colocar portagens no futuro IC32, que ligará Funchalinho a Coina, numa extensão de 22 quilómetros. "Não acompanhamos a introdução de portagem no IC32, que trará à população de Almada mais um ónus", disse José Manuel Gonçalves na cerimónia de lançamento do concurso.

Esta concessão exigirá um investimento de 110 milhões de euros, contemplando a construção de 32 quilómetros de novas vias, dos quais os referidos 22 em auto-estrada. Adicionalmente haverá 38 quilómetros de estradas já existentes que serão requalificadas.

Os cálculos apresentados pelo Ministério das Obras Públicas apontam para uma redução do tempo médio de viagem de 17% entre Coina e Almada, já que 15 mil veículos podem ser desviados diariamente para o futuro IC32. Mário Lino também salientou que é esperada uma redução da sinistralidade em resultado do descongestionamento da A2.

Mário Lino explicou que o Governo tinha uma de duas possibilidades, quanto à solução para descongestionar a A2. "Podíamos alargar a A2, mas achámos preferível fazer uma nova auto-estrada paralela. Essa via tinha de ser portajada, porque estará a fazer a mesma função da A2. Se o IC32 não fosse portajado estávamos a transferir para lá todo o trânsito da A2", justificou o ministro.

A concessão do Baixo Tejo deverá ser adjudicada em Outubro do próximo ano e as obras decorrerão até 2011. O presidente da Estradas de Portugal, Almerindo Marques, prometeu empenho no cumprimento dos prazos. "Cabe à Estradas de Portugal fazer com que as obras se realizem nos prazos certos, com custos certos e com as acessibilidades que está previsto fazer. É assim que a Estradas de Portugal cumpre a função de serviço público", afirmou Almerindo Marques no lançamento da concessão.

Com este lançamento ficam a faltar os concursos para a Auto-Estrada do Centro, do Litoral Oeste e do Alto Alentejo, sendo que nos dois primeiros casos o procedimento está agendado para arrancar em Março do próximo ano e o Alto Alentejo avançará no segundo semestre.

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