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Margem de refinação da Galp cai 15% no último trimestre de 2024
Pelo terceiro trimestre consecutivo, a Galp viu a margem de refinação recuar em termos homólogos. Continua a ficar aquem das expectativas dos analistas.
A Galp Energia viu a sua margem de refinação cair de 6,1 dólares por barril de petróleo no quarto trimestre de 2023 para 5,2 dólares por barril no período homólogo de 2024 - uma descida de 15%, que coloca a margem de refinação da petrolífera abaixo as expectativas dos analistas.
Esta é, assim, a terceira queda homóloga trimestral consecutiva, depois de, no primeiro trimestre do ano, a Galp ter duplicado a margem de refinação.
No entanto, em termos trimestrais, verifica-se uma subida: no terceiro trimestre a margem de refinação estava em 4,7 dólares por barril, o que representa um aumento de 12%.
Os dados constam do "trading update" da Galp, comunicado na manhã de segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Estes valores estão ligeiramente abaixo do consenso dos analistas da Bloomberg, que apontava para uma margem de refinação 5,25 dólares por barril.
Já a produção de produtos petrolíferos sobe 15% em termos anuais mas cai 5% em termos trimestrais, para 3,9 toneladas métricas. O volume de matérias-primas processadas regista forte aumento: 45% em termos anuais, ainda que inalterado na comparação com o trimestre anterior.
Em termos homólogos verificam-se aumentos na venda de petróleo, gás natural e eletricidade: mais 6%, 27% e 29%, respetivamente.
No campo das renováveis, a capacidade instalada aumentou 8% na comparação anual para 1,5 gigawatts, mas energia renovável gerada caiu tanto a nível anual (3%) como trimestral (59%) para 346 gigawatts por hora.
A Galp Energia vai apresentar os seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2024 a 17 de fevereiro, antes da abertura do mercado.
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