Mais de metade dos contratos para o fornecimento de telecomunicações no Estado não passam por concursos públicos, segundo estimativas da Apritel - Associação dos Operadores de Telecomunicações.

Há adjudicações directas ou renovações automáticas que significam uma factura de 100 a 200 milhões de euros. É que, de acordo com a Apritel, a administração pública central tem uma factura anual, média, de 200 a 300 milhões de euros e apenas 100 milhões passaram por concursos públicos. Os dados reportam-se aos anos de 2007 e 2008, tendo João Couto, presidente da Apritel, realçado ter "havido uma evolução significativa em 2009", melhoria que, no entanto, não foi ainda contabilizada.