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Maioria dos portugueses está disposto a mudar hábitos de consumo em nome do ambiente

Mercado de artigos em segunda mão cresceu 50% no último ano, de acordo com os resultados da segunda edição do barómetro Europeu das Melhores Práticas de Compra, do Oney Bank.

As vendas à distância passam a ter novas regras declarativas no IVA.
Adam Balatoni/Getty Images
19 de Julho de 2022 às 19:58
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A sustentabilidade tem cada vez mais peso para os europeus no momento de comprar. De acordo com os resultados da segunda edição do barómetro Europeu das Melhores Práticas de Compra, esta terça-feira divulgados pelo Oney Bank, 94% dos portugueses estão dispostos a alterar os hábitos de consumo diário para proteger o ambiente. Já a nível europeu esta percentagem desce para os 86%.

"Nos últimos 12 meses, dois critérios de compra estão a tornar-se cada vez mais considerados pelos europeus como fatores determinantes no seu consumo: em primeiro lugar o combate ao desperdício (56% a nível europeu e 57% em Portugal) e a sustentabilidade do produto (47% dos europeus e 45% dos portugueses)", detalha o barómetro das Melhores Práticas de Compra.

Grande parte dos consumidores europeus, 90%, diz estar particularmente atento à sustentabilidade dos produtos, sobretudo quando se trata de eletrodomésticos e tecnologia.


Mercado de artigos em segunda mão cresceu 50% no último ano
No último ano, o mercado de segunda mão viu a popularidade crescer, com 75% dos europeus – e 78% dos portugueses - a assumirem ter optado por produtos em segunda mão em vez de novos nas compras dos últimos meses.

Os franceses são os que mais admitem ter comprado produtos em segunda mão/recondicionados (85%), seguidos dos portugueses (78%) e espanhóis (73%). Os europeus gastam em média 301 euros por ano em produtos em segunda mão e 297 euros em produtos recondicionados. Em Portugal, este valor sobre para 360 e 322 euros, respetivamente. "Estas compras são principalmente para produtos de lazer, cultura, mobiliário e decoração", segundo o estudo.

"Esta mudança de comportamento traduz-se no aumento das vendas em websites online e lojas de segunda mão, um mercado que cresceu significativamente no último ano, com um aumento de 50%", refere ainda a nota.

O Oney Bank prevê que a tendência de crescimento se mantenha a nível europeu em 2023, destacando que 57% dos portugueses diz querer comprar mais produtos em segunda mão.

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