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Lusovini vai investir mais 4,5 milhões em Nelas

O grupo Lusovini vai lançar no dia 28, junto da Adega de Nelas, a primeira pedra do seu novo centro logístico, uma obra que incluirá a construção de uma cave para fermentação e estágios de espumantes, num investimento global que está orçado em 4,5 milhões de euros.

Casimiro Gomes preside ao grupo que acaba de adoptar uma nova designação - Lusovini Vinhos de Portugal.
17 de Julho de 2017 às 18:00
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A Lusovini Vinhos de Portugal, projecto vinícola criado em 2009 e que continua a ser liderado por Casimiro Gomes (fundador da Dão Sul), vai arrancar com um novo investimento, a realizar junto da sua sede social, a Adega de Nelas, adquirida há três anos e que apresentou em Setembro passado completamente recuperada.

 

Este investimento, orçado em 4,5 milhões de euros, visa a construção de um novo centro logístico - um espaço para aumentar a sua capacidade de "stock" e uma cave de estágio para espumantes e vinhos tranquilos de gama superior.

 

O lançamento da primeira pedra da obra está marcado para o dia 28 de Julho e deverá ser presidida por Luís Vieira, secretário de Estado da Agricultura.

 

"A Lusovini tem mais de 70% da sua actividade comercial no estrangeiro e, por isso, a exigência destes mercados obriga a empresa a dispor de uma maior capacidade de resposta em termos logísticos", explicou Casimiro Gomes, presidente do grupo.

 

"Como muitas vezes as encomendas são feitas ‘just in time’, temos de estar preparados para dar uma resposta rápida ao mercado: com este novo centro logístico, vamos aumentar a capacidade de ‘stock’ de produto acabado para as mil paletes", adiantou o empresário.

 

Com a conclusão da empreitada prevista para "meados de 2018", o investimento inclui também a criação no subsolo de uma cave para fermentação e estágios de espumantes, categoria em que o grupo projecta um crescimento superior a 50%.

 

"Esta cave tem também o objectivo de reforçar a decisão estratégica assumida pela Lusovini de apostar no estágio prolongado dos seus vinhos brancos e tintos das categorias mais altas", sustentou o líder do grupo, que vai aproveitar o lançamento da primeira pedra da obra para fazer a apresentação institucional da sua nova designação - Lusovini Vinhos de Portugal.

 

Para Casimiro Gomes, "esta designação traduz melhor, tanto a nossa filosofia de produzir em várias regiões de Portugal, como o objectivo central da nossa actividade nos mercados internacionais: pôr os vinhos portugueses na moda!", enfatizou.

 

A Lusovini fechou 2016 com uma facturação da ordem dos 7,5 milhões de euros, mais cerca de 800 mil euros do que no ano anterior, dos quais cerca de 70% foram gerados nas exportações para três dezenas e meia de países.

 

As vendas ao exterior são sobretudo para os mercados onde a Lusovini tem empresas de direito local - Angola, Brasil e Moçambique, e, desde 2016, Estados Unidos. Tem também um escritório de representações em Macau.

 

Este grupo vinícola de Nelas produz 25 marcas, num total de 96 referências, e representa mais 16 marcas, que correspondem a 35 referências.

 

No dia 28 será também apresentado um espumante DOC Dão ("Pedro Cancela, Espumante Bruto, colheita 2014"), em garrafas de 1,5 litros, que tem como mote comemorar os 30 anos de carreira profissional de Casimiro Gomes, de 53 anos, que lidera o grupo de nove sócios da Lusovini, que firmaram um acordo, aquando da constituição da empresa, de que os capitais empregues neste projecto não seriam remunerados nos primeiros 10 anos do negócio.

 

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