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Lusoscut garante financiamento de 1,2 mil milhões para SCUT no IP5
A Lusoscut garantiu um financiamento de 1,2 mil milhões de euros (240,58 milhões de contos) para a transformação do IP5 em auto-estrada SCUT, revelou em comunicado o BESI, um dos consultores financeiros da operação.
A concessão em causa envolve a elaboração do projecto de construção, reforço do número de vias, exploração e manutenção de um troço de auto-estrada, em regime de portagem sem cobrança para o utilizador (SCUT), de 166,8 quilómetros entre Aveiro e Vilar Formoso, actualmente denominado por IP5.
O financiamento inclui a entrada de 102 milhões de euros (20,45 milhões de contos) sob a forma de capital, 435 milhões de euros (87,21 milhões de contos) através da emissão de dívida sénior, 470 milhões de euros (94,23 milhões de contos) oriundos de um empréstimo do Banco Europeu de Investimento, para além de 127 milhões de «cash flow» gerado durante a construção, de acordo com o comunicado veiculado pelo BESI.
«A operação SCUT das Beiras Litoral e Alta revela a capacidade do BESI em consultoria e estruturação de financiamentos para projectos de grande envergadura», afirmou Pedro Neto, responsável pela direcção de «project finance» do BESI em comunicado.
A concessão, cujo contrato foi hoje assinado pelo primeiro ministro António Guterres, tem a duração de 30 anos.
As garantias do empréstimo do Banco Europeu de Investimento e as facilidades de dívida sénior serão concedidas pelas seguintes instituições financeiras: Banco Espírito Santo, BESI, Banco Comercial Português (BCP), BCP Investimento, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Caixa Banco de Investimento, Dai-Ichi Bank Kangyo Bank, Abbey National Treasury Services, ING Bank e Bank of Ireland.
A Lusoscut é um consórcio liderado pela Mota-Engil que conta com a participação da Bento Pedroso de Construções, a Hagen, a OPCA, a Amândio de Carvalho, Sociedade de Empreitadas Adriano, Rosa Construtores, Monte & Monte, Alberto Martins de Mesquita e Filhos e Jaime Ribeiro e Filhos.