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Lucros do Finibanco mais do que triplicam em 2005
A Finibanco Holdings anunciou hoje, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que os lucros subiram 216,7% em 2005, face ao ano anterior, para os 16,1 milhões de euros. A instituição vai propor dividendos de seis cêntimos
A Finibanco Holdings anunciou hoje, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que os lucros subiram 216,7% em 2005, face ao ano anterior, para os 16,1 milhões de euros. A instituição vai propor dividendos de seis cêntimos por acção na próxima Assembleia Geral.
Segundo o comunicado da instituição, o activo líquido consolidado do Grupo Finibanco, em 31 de Dezembro de 2005, aumentou em 9% para os 2,146 mil milhões de euros.
Nos últimos doze meses, os recursos totais de clientes do Finibanco, «incluindo a desintermediação», registaram um crescimento para os 2,530 mil milhões de euros.
«A carteira de crédito a clientes bruta de imparidade e não incluindo juros, outros valores a receber/pagar e ajustamentos, ascendeu a 1,778 mil milhões de euros, dos quais 26,3 milhões de euros totalmente provisionados, tendo aumentado 6,3%. A componente crédito à habitação cresceu 12% no exercício» de 2005, acrescenta o mesmo comunicado.
O produto bancário obtido pela instituição cresceu 9,1% para os 126,5 milhões de euros e os outros resultados correntes registaram um acréscimo de 30,6% para 9,3 milhões de euros, sendo que a margem financeira representava 68,6% do produto bancário e aumentou para 1,4%.
Segundo o Finibanco, os resultados em «operações financeiras tiveram um decréscimo de 3,8 milhões de euros, justificado por igual movimento verificado na rubrica de resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (-4,3 milhões de euros) os quais foram parcialmente compensados com a evolução favorável dos resultados de reavaliação cambial (+1,1 milhões de euros)».
Em 2005 os resultados de activos financeiros disponíveis para venda registaram «uma diminuição de 0,6 milhões de euros, para o que contribuiu a venda das acções Euronext, efectuada em 2004, com uma mais valia de 2,2 milhões euros».
Um comportamento favorável tiveram os outros proveitos líquidos, que ascenderam a 24,1 milhões de euros (mais 12,2 milhões de euros». A recuperação de crédito abatido ao activo ascendeu a 6,5 milhões de euros e apresenta um crescimento de 124,7% face ao ano anterior.
No mesmo comunicado a instituição refere que os custos com o pessoal aumentaram 9,3% e representavam 33,8% do produto bancário, sendo que a abertura de 15 novos balcões «influenciou negativamente esta rubrica». Os custos com o Fundo de pensões aumentaram 55,8% para 3,4 milhões de euros e representam 8% do total da rubrica em 31 de Dezembro de 2005.
Para os resultados de 2005 contribuiu também a fusão da Título-Sociedade Financeira de Corretagem, SA no Finibanco, SA, em Julho de 2005 e da fusão na Leasecar-Comércio e Aluguer de Veículos e Equipamentos, S.A na Finicrédito-Instituição Financeira de Crédito, SA, em Dezembro.
Com base nos resultados apresentados, o Conselho de Administração da Finibanco Holdings anuncia, no comunicado, que irá submeter à aprovação da Assembleia Geral de Accionistas o pagamento de um dividendo de 6 cêntimos por acção (mais 50% do que no exercício anterior).