No primeiro semestre deste ano, os resultados líquidos consolidados do Finibanco, caíram 46,72%, em relação ao período homólogo, ascendendo aos 3,02 milhões de euros (605,4 mil contos). Uma queda explicada pelo «mau» desenvolvimento do mercado de capitais e pela redução dos resultados extraordinários.

As três áreas de negócio do banco apresentaram resultados diferenciados. Assim a banca comercial e a gestão de activos tiveram uma evolução positiva crescendo 21% e 109%, respectivamente. Contudo, a banca de investimentos acompanhou a queda no mercado de capitais. O produto bancário atingiu os 28,14 milhões de euros (5,644 milhões de contos), um aumento de 6,25%, acompanhando o aumento de 24,5% na margem financeira.

O Finibanco, no seu relatório de contas, explica que parte da redução dos resultados, está relacionada com a diminuição dos resultados extraordinários, em menos 2,2 milhões de euros (441 mil contos). A quebra desta rubrica prende-se com as receitas originadas com a venda de acções próprias, durante o primeiro semestre de 1998 e que permitiu um encaixe de três milhões de euros (601,4 mil contos).

Segundo o mesmo relatório, a actividade deste semestre ficou mercada pelo lançamento de três novos canais de distribuição: a banca telefónica, o «HomeBanking» e uma rede de agentes financeiros, disponibilizando produtos e serviços a qualquer hora ou lugar.

Às 10 horas o Finibanco ainda não tinha sido transaccionado, estando cotado nos 6,62 euros (1.327 escudos).