“O aumento dos custos de financiamento, face ao compromisso do ESFG em manter níveis de capitalização sólidos, contribui para a descida dos resultados” no ano passado, justifica a empresa.

A margem financeira caiu 3,2% para 1,19 mil milhões de euros, travada pelo ambiente de baixas taxas de juro e pelas dificuldades na obtenção de financiamento.

“A crise da dívida soberana (...) afectou de forma severa as contas públicas de Portugal, o que penalizou gravemente o ambiente operacional do ESFG e suas subsidiárias”, escreve a empresa em comunicado enviado à CMVM.

“Os cortes de ‘rating’ à dívida dos países da periferia da Zona Euro (...) penalizaram as condições de financiamento dos bancos europeus”, explica o banco.

A divisão de banca de investimento obteve lucros de 510,5 milhões de euros, abaixo dos 522,1 milhões obtidos no período homólogo, e a actividade seguradora (Tranquilidade) foi afectada pelo aumento da concorrência e pelas cheias na Madeira.

Já as comissões aumentaram para 818,3 milhões de euros, acima dos 720,7 milhões de euros obtidos em 2009.