Os lucros do Credit Suisse atingiram 1,05 mil milhões de fracos suíços, cerca de 848,5 milhões de euros, face aos 788 milhões de francos registados no período homólogo, segundo informou o banco.

O resultado ficou acima das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg que apontavam para lucros de 1,03 mil milhões de francos.

O banco suíço está a realizar um corte de 60% nos seus gastos, cerca de 4,4 mil milhões de francos, algo que planeia conseguir até ao final de 2015, através da eliminação de postos de trabalho e da reorganização do negócio na área de investimentos do banco.

Brady Dougan, o presidente-executivo do banco, afirmou no mês passado que a maior parte das poupanças virá da actividade privada do banco e da administração de fortunas, bem como da racionalização das operações.

“O Credit Suisse tem a reestruturação e os cortes nos activos antigos quase concluídos”, afirmou Dirk Becker, analista da Kepler Cheuvreux. “Uma maior actividade dos clientes beneficia tanto os investimentos como a actividade bancária privada”.

Também os restantes colossos financeiros como o JP Morgan, o Goldman Sachs, o Citigroup, o Morgan Stanley e o Bank of America declararam um ganho cumulativo de 24% nas suas receitas, face ao ano anterior e excluindo a avaliação das dívidas, segundo os dados compilados pela Bloomberg.