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Lucros do BPI caem mais do que esperado para 66,8 milhões

O banco liderada por Fernando Ulrich apurou um resultado líquido de 66,8 milhões de euros em 2013, registando uma queda superior à esperada pelos analistas, relativamente ao ano anterior.

17 - Fernando Ulrich, BPI. 0,36%
30 de Janeiro de 2014 às 16:57
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O BPI viu os resultados de 2013 serem pressionados pelos custos com as obrigações convertíveis de capital contingente (CoCos), segundo o comunicado enviado esta quinta-feira, 30 de Janeiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

O resultado líquido apurado em 2013 foi de 66,8 milhões de euros, o que representa uma queda de 73,2% face ao ano anterior, altura em que o lucro do banco foi de 249,1 milhões de euros. Os números também ficaram abaixo da estimativa de 81,7 milhões de euros do Caixa BI.

 

O produto bancário do BPI caiu 21,2% para 1.048,1 milhões de euros, com a margem financeira a cair 18,4% para 475,1 milhões de euros e os ganhos e perdas de operações financeiras a recuarem 34,8% para 261,5 milhões.

 

O banco destaca o contributo negativo de 85 milhões de euros com os CoCos, que mais do que compensaram a redução dos custos de estrutura recorrentes em 17,2 milhões de euros. O resultado operacional do banco saldou-se em 397,5 milhões de euros, recuando 42,4% face ao ano de 2012.

 

O montante destinado a provisões e imparidades de crédito aumentaram 1,2% para 272,6 milhões de euros, ao passo que as outras imparidades e provisões tiveram, em 2013, um impacto positivo nos resultados de 12 milhões de euros. No ano anterior o contributo da mesma rubrica fora negativo em 36,8 milhões.

 

Rácio de crédito em risco é "menos de metade" da média no sector

 

Nos destaques publicados no comunicado em que dá conta dos números do ano passado, o BPI salienta o rácio de crédito em risco, que se saldou em 5,1% no final do último ano. Um rácio que corresponde a "menos de metade do valor médio do sistema bancário", diz o banco.

 

Ainda a contribuir para a solidez do balanço do banco está o aumento em 3,2% do valor dos depósitos. O rácio de transformação de depósitos em crédito é de 96%.

 

O banco refere ainda que pretende reembolsar 500 milhões de euros ao Estado, diminuído o valor dos CoCos no balanço para 420 milhões. Para o efeito vai reforçar capital através de uma operação de troca de títulos.

 

O rácio de capital core tier one era de 16,5%, segundo os critérios do Banco de Portugal (BdP) e de 11,2% segundo os critérios em vigor da Autoridade Bancária Europeia (EBA, sigla original), cumprindo as exigências dos dois reguladores.

 

(Notícia actualizada às 17h32)

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