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Lucros do BNP Paribas recuam 13% no segundo trimestre
Os lucros do BNP Paribas, o maior banco francês, caíram 13% para os mil milhões de euros no segundo trimestre, com a queda no mercado de acções e o desempenho no mercado da dívida a prejudicarem a unidade de banca de investimento.
As receitas evidenciaram uma quebra de 6% para os 4,1 mil milhões de euros, enquanto os lucros operacionais declinaram 16% para os 1,4 mil milhões de euros. As provisões para cobertura do crédito mal parado foram de 300 milhões de euros, em linha com a política que tem vindo a ser seguida pela instituição em períodos anteriores.
Michel Pebereau, presidente do BNP Paribas, tem vindo a aumentar a aposta na unidade de banca de retalho, incluindo a aquisição de dois bancos na Califórnia, como forma de reduzir a dependência dos lucros ao desempenho no mercado de capitais. No ano transacto, 36% das receitas do BNP Paribas derivaram das unidades de banca privada e «corporate».
O banco planeia gastar cerca de 9 mil milhões de euros em aquisições nos próximos quatro anos, direccionadas essencialmente para os EUA. Em 1999, Pebereau procedeu à compra da unidade de gestão de activos Paribas.
O ROE, ou rendibilidade dos capitais próprios foi de cerca de 16% na primeira metade do ano, comparáveis aos 17% de 2001.
No CAC 40 [CAC], as acções do BNP Paribas desvalorizavam 3,1% para os 45,870 euros, contra a subida de 2,68% do índice.