Notícia
Lucros do Banco Santander caíram mais de 90% no terceiro trimestre
Os resultados do maior banco de Espanha sofreram uma queda homóloga superior à que era antecipada pelos analistas, com o imobiliário espanhol e as subsidiárias do Brasil e Reino Unido a penalizarem. Lucros ficaram-se pelos 100 milhões de euros.
25 de Outubro de 2012 às 11:35
O Banco Santander registou um resultado líquido de 100 milhões de euros nos três meses que terminaram no dia 30 de Setembro. Uma quebra de 94% face aos resultados de 1,8 mil milhões de dólares conseguidos no mesmo período do ano passado e que ficou aquém das estimativas dos analistas, segundo a Bloomberg que cita o comunicado banco.
A "pool" de estimativas compilada pela Bloomberg para os resultados líquidos do banco liderado por Emilio Botín (na foto) apontava para que o resultado líquido caísse para 1,21 mil milhões de euros. Contudo, a deterioração do mercado imobiliário em Espanha e os resultados mais fracos conseguidos no Brasil e no Reino Unido, levaram o banco a desapontar, no que diz respeito aos resultados do trimestre.
"Com os resultados do Brasil e Reino Unido e o que está a acontecer em Espanha, não é fácil contar uma história positiva para o Santander", disse o analista do BES Investimento em Madrid, Juan Pablo Lopez, à Bloomberg. "As pessoas estão pessimistas quanto à situação macroeconómica de Espanha apesar de o Santander ter maior espaço de manobra", sublinhou.
O rácio de credito em risco aumentou de 4,11% em Junho para 4,33% em Setembro, revela a agência noticiosa com base no comunicado do banco. Uma evolução que compara com o do restante sector bancário espanhol, ao avançar de um rácio de 5,98% em Junho para 6,38%, revela Bloomberg.
Durante os primeiros nove meses do ano, o banco registou provisões de cinco mil milhões de euros sobre os activos ligados ao imobiliário e 9,53 mil milhões por conta do crédito malparado. Desta forma, o banco diz ter coberto 90% das exigências do Governo para acautelar a deterioração do valor dos activos em balanço.
A "pool" de estimativas compilada pela Bloomberg para os resultados líquidos do banco liderado por Emilio Botín (na foto) apontava para que o resultado líquido caísse para 1,21 mil milhões de euros. Contudo, a deterioração do mercado imobiliário em Espanha e os resultados mais fracos conseguidos no Brasil e no Reino Unido, levaram o banco a desapontar, no que diz respeito aos resultados do trimestre.
O rácio de credito em risco aumentou de 4,11% em Junho para 4,33% em Setembro, revela a agência noticiosa com base no comunicado do banco. Uma evolução que compara com o do restante sector bancário espanhol, ao avançar de um rácio de 5,98% em Junho para 6,38%, revela Bloomberg.
Durante os primeiros nove meses do ano, o banco registou provisões de cinco mil milhões de euros sobre os activos ligados ao imobiliário e 9,53 mil milhões por conta do crédito malparado. Desta forma, o banco diz ter coberto 90% das exigências do Governo para acautelar a deterioração do valor dos activos em balanço.