A Swisscom AG, a maior operadora de telecomunicações da Suiça, anunciou que os lucros do quarto trimestre de 2005 caíram 18% com a quebra das vendas na rede fixa e o corte das taxas para os operadores móveis concorrente.

Os lucros da operadora desceram para os 372 milhões de francos suíços (238 milhões de euros), dos 455 milhões (291 milhões de euros) verificados no mesmo período do ano anterior. As vendas da Swisscom caíram para os 2,43 mil milhões de francos suíços (1,56 mil milhões de euros), dos 2,53 mil milhões (1,52 mil milhões de euros).

Os analistas consultados pela Bloomberg previam um lucros de 361 milhões de francos suíços (231 milhões de euros) e vendas de 2,38 mil milhões (1,53 mil milhões de euros).

A Swisscom, que tem beneficiado das operações de recompra de acções para atrair os investidores, anunciou no mês passado que vai despender mais 1,5 mil milhões de francos (960 milhões de euros) neste programa.

Em Janeiro, Carsten Schloter assumiu o cargo de presidente executivo da operadora, substituindo Jens Alder, que se demitiu depois do governo da Suiça ter bloqueado os seus esforços para expandir a empresa para os estrangeiro com o objectivo de «reanimar» as vendas.

Para o analista Christoph Ladner do Bank Sarasin «a dinâmica no mercado de telecomunicações suíças é muito baixo, quase inexistente». O analista acrescenta que a Swisscom não está «autorizada a efectuar compras no estrangeiro, por isso vai ter que investir na Suiça, e eu não sei onde».

As acções da Swisscom seguiam a recuar 0,37% para os 408,75 francos suíços.